Tribuna Ribeirão
Economia

Conta de luz terá taxa de R$ 1,34

Marcello Casal jr/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) man­teve a bandeira amarela em fe­vereiro, com custo adicional de R$ 1,343 a cada 100 quilowatt­s-hora (kWh) consumidos. Os brasileiros vão continuar pagan­do um adicional, o mesmo de janeiro, mas o valor será inferior ao vigente em dezembro. A deci­são foi anunciada na noite desta sexta-feira, 29 de janeiro.

Em dezembro foi aciona­da bandeira vermelha 2, pa­tamar mais alto do sistema, com cobrança de R$ 6,243 a cada 100 kWh. Segundo a agência reguladora, fevereiro é um mês típico do período úmido nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN), mas o volume de chuvas é baixo para a implantação da bandeira verde, sem taxa extra.

“Os principais reservató­rios de hidrelétricas do SIN vêm apresentando recupera­ção lenta de níveis em função do volume de chuvas abaixo do padrão histórico para esse período do ano”. A agência reforça ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia.

As bandeiras tarifárias fo­ram criadas em 2015 para si­nalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela ou vermelha – indicam se ha­verá ou não cobrança extra nas contas de luz. O sistema voltou a vigorar em 1º de dezembro.

O mecanismo havia sido suspenso em maio do ano passado por conta da pande­mia do novo coronavírus, mas as condições atuais de geração não permitiram manter as contas sem cobrança adicio­nal. No sistema atual, na cor verde, não há cobrança de taxa extra, indicando condi­ções favoráveis de geração de energia no país.

Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandei­ra vermelha pode ser acionada em dois níveis, dependendo da quantidade de termelétricas acionadas. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

Em Ribeirão Preto, a CPFL Paulista tem 309.817 consumi­dores. Em 1º de julho do ano passado, a tarifa de energia ficou, em média, 6,05% mais cara na cidade. Para os consu­midores residenciais e peque­nos comércios, que também entram na faixa de baixa ten­são, o aumento foi de 5,17%.

Para os clientes da alta ten­são – indústrias, shopping cen­ters e outros estabelecimentos de grande porte – o reajuste chegou a 6,72%. A próxima correção está marcada para abril. Decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 11 de dezembro informa que a prefeitura de Ribeirão Preto reajustou em 4,31% o valor da taxa de Con­tribuição de Iluminação Públi­ca (CIP), que saltou de R$ 9,30 para R$ 9,70 em 1º de janeiro.

A correção com aporte de R$ 0,40 é permitida por lei e tem por base a inflação acu­mulada entre dezembro de 2019 e novembro de 2020, de acordo com o Índice Na­cional de Preços ao Consu­midor Amplo (IPCA), o in­dexador oficial de preços no país elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es­tatística (IBGE).

Estão isentos da taxa os imóveis com consumo de ener­gia inferior a 50 quilowatts-ho­ra (kWh). O restante banca a iluminação pública da cidade. No ano passado, a correção da Contribuição de Iluminação Pública foi de 3,27%, passando de R$ 9,01 para R$ 9,30, acrés­cimo de R$ 0,29.

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