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Trabalho escravo gera 291 denúncias

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Nesta quinta-feira, 28 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Tra­balho Escravo, data instituída para homenagear os audito­res fiscais mortos em 2004, em Unaí (MG), durante uma fiscalização para averiguar denúncias de trabalho es­cravo, no episódio conheci­do como “chacina de Unaí”.

Nos últimos cinco anos (2016-2020), o Ministério Público do Trabalho da 15ª Região (MPT-15), que abran­ge 599 municípios do interior paulista e do litoral norte, com sede em nove municí­pios do estado, recebeu um total de 291 denúncias rela­cionadas aos temas trabalho escravo e aliciamento e tráfi­co de trabalhadores.

A Procuradoria de Ribei­rão Preto recebeu neste perí­odo 23 denúncias de trabalho escravo, cerca de quatro por ano, e instaurou doze inqué­ritos civis. No mesmo perí­odo foram fechados cinco Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e três ações civis públicas sobre o tema foram ajuizadas.

Em toda a região de atu­ação do MPT-15, em cinco anos, tais violações motiva­ram a abertura de 134 inqué­ritos civis para apurar os fatos denunciados. Os números envolvem dados de Ribeirão Preto, Araçatuba, Araraqua­ra, Bauru, Campinas, Presi­dente Prudente, São José do Rio Preto, São José dos Cam­pos e Sorocaba.

As informações foram ex­traídas do sistema MPT Digital e mostram também que, desde 2016 até o final de 2020, a insti­tuição emitiu 5.614 despachos referentes ao trabalho escra­vo e ao aliciamento e tráfico de trabalhadores, além de ter expedido 4.371 documentos, entre notificações, ofícios e requisições a respeito destas irregularidades.

Ainda foram firmados 57 termos de ajustamento de conduta (TACs) e ajuizadas 23 ações acerca do assunto, pelo órgão. “Mesmo com as dificul­dades geradas pela atual pan­demia, é importante destacar que o MPT continua firme no combate ao trabalho escravo”, dizem a coordenadora e o vi­ce-coordenador de Combate ao Trabalho Escravo e Enfren­tamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete) do MPT, a procura­dora Lys Sobral e o procurador Italvar Medina.

“Não apenas por meio da participação de operações em conjunto com órgãos par­ceiros, como Detrae, MPF, DPU e autoridades policiais, mas também com a respon­sabilização trabalhista de empregadores e a defesa dos direitos das vítimas”, contam. Os detalhes desta atuação no combate ao trabalho es­cravo e ao tráfico de pessoas serão apresentados em uma live que acontece às 18 horas desta quinta-feira, pelo canal TVMPT, no YouTube.

Desde o início de janei­ro, o MPT realiza uma nova campanha de conscientiza­ção sobre o trabalho análogo à escravidão, em que reforça o conceito de trabalho es­cravo e suas características, como o trabalho forçado, a jornada exaustiva, as condi­ções degradantes, e a servi­dão por dívida, esclarecendo à população como identificar e denunciar o problema às autoridades competentes.

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