Tribuna Ribeirão
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RP já soma 1.040 mortes por covid

Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta se­gunda-feira-feira, 25 de janei­ro, e que engloba os dados do final de semana. A cidade che­gou à marca de 1.040 óbitos e o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu 0,7% em relação aos 1.033 fale­cimentos computados até sex­ta-feira (22).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de ju­lho, com 13. Uma das mortes ocorreu em 18 de dezembro e os outros seis óbitos entre 16 e 23 de janeiro. As vítimas são quatro homens e três mulheres com idades entre 53 e 89 anos.

Cinco pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e dois, em instituições particulares. A secretaria in­vestiga se uma senhora de 77 anos tinha comorbidades. As outras seis pessoas eram porta­doras de doenças cardiovascu­lar, pulmonar, renal, hepática e neurológica crônicas, hiper­tensão arterial, diabetes melli­tus e asma.

A tendência é de queda na comparação semanal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 11 e 17 de janeiro, ocorreram 30 falecimentos na cidade, cerca de um a cada cinco horas e 40 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 18 e 24 de janeiro, fo­ram confirmados dez óbitos, cerca de um a cada 16 horas e 50 minutos, recuo de 66,7% e 20 casos a menos.

Se a comparação conside­rar o período de 14 dias, entre 28 dezembro e 10 de janeiro foram 44 mortes, uma a cada sete horas e 40 minutos. Entre 11 e 24 de janeiro, a cidade re­gistrou 40 óbitos, cerca de um a cada oito horas e 30 minutos, quatro a menos e queda de 9% em relação ao período anterior.

Há o registro de 34 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documen­to aponta 73 falecimentos em dezembro, uma a cada dez ho­ras. Ou seja, no mês passado foram 39 mortes a mais, alta de 114,7% em comparação com o anterior. Em novembro, foram sete dias sem óbitos. Em de­zembro, são três até agora.

Janeiro já soma 79 fale­cimentos, três por dia, seis a mais do que dezembro, alta de 8,2%, apesar de o boletim indi­car 28 óbitos neste mês. A mé­dia móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 30 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês.

O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letali­dade continua em 2,5% – che­gou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do esta­dual (3%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de no­vembro, de 1, %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezem­bro. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitantes em 30 de dezembro para 6,4 até dia 14 e chegou a 8,6 na quinta-fei­ra (21). Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 568 homens (54,6%) e 472 mulheres (45,4%). A mais jovem em toda a pan­demia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que fale­ceu no dia 20 de junho.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 45,1 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 45.126. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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