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Covid-19: estado atual e vacinas – parte VI

Finalmente a vacina contra a covid-19 chegou no Brasil. Não obstan­te, as muitas dificuldades inclusive de brigas políticas, o que é deplorável, as duas vacinas que já haviam sido testadas no Brasil foram finalmente aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser usadas pelo nosso Programa Nacional de Imunização.

As duas vacinas aprovadas são: a Coronavac recebida da China pelo Instituto Butantan de São Paulo e a vacina desenvolvida pela Universida­de de Oxford em associação com a multinacional farmacêutica AstraZe­neca em associação com Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz).

A vacina Coronavac já foi aprovada em duas etapas, uma delas já pronta e já deu inicio à vacinação em todos os estados do país e a outra chegou aqui sob a forma de matéria prima para ser produzida aqui no Brasil. A outra vacina, a de Oxford, ainda não chegou no Brasil, mas a sua chegada é apenas uma questão de tempo, pois as negociações para a sua aquisição encontram-se em estágio avançado com o governo da Índia, país produtor dessa vacina.

E chegando, a vacina pronta será imediatamente aplicada na popula­ção. Mas o que está ocorrendo é que a quantidade da vacina recebida, por enquanto, é ainda insuficiente mesmo para o grupo de trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente atendendo aos pacientes portadores da covid-19. Inclusive já existem duas delas em estudo para, se aprovadas, já po­der ser aplicada imediatamente. Uma delas é a produzida pela multinacional farmacêutica norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech.

Mas existe ainda a vacina chamada Sputinik V produzida pela Rússia e que já está sendo aplicada não só na Rússia mas em diversos outros pa­íses inclusive da América Latina. Outros países do leste europeu também estão vacinando seus povos com a vacina russa. Essa vacina mais por uma questão burocrática não foi aprovada pela Anvisa acreditando-se que o será nos próximos dias. Como sempre, formatamos nosso material científico e cultural em perguntas e respostas.

1. Qual é a situação atual do Brasil em relação às vacinas contra a covid-19?
Infelizmente o Brasil começou atrasado quando comparado com outros países, mas felizmente o acordo feito pelo laboratório chinês Sinovac, detentor do know-how e produtor da vacina em associação com o Instituto Butantan já havia possibilitado a compra de uma pequena quantidade de vacina já pronta e em condições de uso. Assim como, também de uma outra quantidade de insumo que é a matéria prima para a produção da vacina.

Essa vacina que é denominada de coronavac foi imediatamente vendi­da ao governo federal para ser distribuída pelo SUS a todos os estados sen­do levados imediatamente, no i nício às capitais dos estados e em seguida redistribuídas aos locais previamente estabelecidas como prioridades, onde foram e estão sendo imediatamente vacinadas a população-alvo.

De acordo com o Plano Nacional de Imunização foram estabelecidos critérios para a vacinação das populações, inicialmente as mais vulnerá­veis de serem acometidas pela covid-19 que, no caso, são os trabalhado­res da saúde com atuação direta com os pacientes portadores da doença.

No caso do estado de São Paulo são os trabalhadores dos hospitais públicos bem como trabalhadores e pessoas que estão internadas em instituições de longa permanência. Povos indígenas, quilombolas e ido­sos acima de 60 anos vêm a seguir.

2. E como está o mundo em relação à vacinação contra a covid-19?
Bem, o primeiro país do mundo a aprovar e vacinar contra a co­vid-19 foi o foi o Reino Unido que desde a sua aprovação já passou a vacinar em grande escala o seu povo. Inicialmente foi aprovada a vacina produzida pelos Laboratórios Pfizer-BioNTech. Em seguida foi aprovada também o uso da vacina produzida pela Universidade de Oxford em associação com os laboratório farmacêutico AstraZeneca.

Ao todo já foram vacinadas mais de 200 mil pessoas usando as duas vacinas. A Rússia vem a seguir já tendo vacinado mais de 100 mil russos. A União Europeia vem a seguir já tendo sido vacinados um grande número de pessoas. Países do Oriente Médio e do Extremo Oriente também estão vaci­nando seus povos em regime de urgência. (Continua na próxima semana).

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