Ribeirão Preto registrou mais oito mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta terça-feira, 19 de janeiro. A cidade atingiu a marca de 1.020 óbitos e o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu 0,8% em relação aos 1.012 falecimentos computados até segunda-feira (18).
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Um dos óbitos óbitos ocorreu no dia 3 e os demais, entre 9 e 17 de janeiro. São cinco mulheres e três homens com idades entre 38 e 90 anos. Todas as vítimas eram portadoras de doença cardiovascular e doença pulmonar crônicas, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Seis pacientes estavam internados em hospitais públicos e dois, em instituições particulares.
A tendência ainda é de queda na comparação semanal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 5 e 11 de janeiro, ocorreram 23 falecimentos na cidade, cerca de um a cada sete horas e 20 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 12 e 18 de janeiro, foram confirmados 22 óbitos, cerca de um a cada sete horas e 40 minutos , recuo de 4,3%% e um caso a menos.
Se a comparação considerar o período de 14 dias, entre 22 dezembro e 4 de janeiro foram 30 mortes, uma a cada onze horas e 15 minutos. Entre 5 e 18 de janeiro, a cidade registrou 45 óbitos, cerca de um a cada sete horas e 35 minutos, 15 a mais e alta de 50% em relação ao período anterior.
Há o registro de 34 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 66 falecimentos em dezembro, uma a cada onze horas. Ou seja, no mês passado foram 32 mortes a mais, alta de 94.1% em comparação com o anterior. Em novembro, foram sete dias sem óbitos. Em dezembro, são três até agora.
Janeiro já soma 60 falecimentos, três por dia, apesar de o boletim indicar 15. A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 25 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês.
O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade voltou a subir para 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio.
Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,1%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de novembro, de 1, %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.
Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.
Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitantes em 30 de dezembro para 6,4 nesta semana. Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 561 homens (55%) e 459 mulheres (45%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 43,8 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 43.805. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.