Tribuna Ribeirão
Saúde

RP supera 1.010 mortes por covid

RAHEL PATRASSO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta se­gunda-feira, 18 de janeiro, que traz também os dados do final de semana. A cidade ultrapas­sou a barreira de 1.010 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu de 1.005 para 1.012, alta de 0,7% em comparação com os dados de sexta-feira (15).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos ocorreram entre 11 e 17 de janeiro. São quatro mulheres e três homens com idades entre 51 e 92 anos. A secretaria investiga se duas vítimas tinham comorbidades. As outras cinco eram por­tadoras de doenças cardio­vascular, pulmonar e renal crônicas, obesidade e diabe­tes mellitus. Cinco pacientes estavam internados em hos­pitais particulares e dois, em instituições públicas.

A tendência ainda é de queda na comparação sema­nal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 4 e 10 de janeiro, ocorreram 25 faleci­mentos na cidade, cerca de um a cada sete horas. Nos sete dias subsequentes, entre 11 e 17 de janeiro, foram confirmados 18 óbitos, cerca de um a cada nove horas, recuo de 28% e sete casos a menos.

Se a comparação consi­derar o período de 14 dias, entre 21 dezembro e 3 de ja­neiro foram 27 mortes, uma a cada doze horas. Entre 4 e 17 de janeiro, a cidade regis­trou 43 óbitos, cerca de um a cada oito horas, 16 a mais e alta de 59,2% em relação ao período anterior.

Há o registro de 34 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 63 falecimentos em de­zembro. Ou seja, no mês pas­sado foram 29 mortes a mais, alta de 85,3% em comparação com o anterior. Em novembro, foram sete dias sem óbitos. Em dezembro, são três até agora.

Janeiro já soma 52 faleci­mentos, quase três por dia, apesar de o boletim indicar dez. A média móvel das úl­timas semanas oscilou entre doze e 25 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês.

O maior volume é de ju­lho (244). Os meses com me­nos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ri­beirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade voltou a subir para 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,1%). A mais baixa até ago­ra é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de novem­bro, de 1, %. Em outubro es­tava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setem­bro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de morta­lidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro).nAs mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de inci­dência de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitantes em 30 de dezembro para 6,4 nesta semana. Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 558 homens (55,1%) e 454 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 43,4 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 43.435. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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