Em entrevista à revista britânica Gaffer, Neymar disse ser corajoso, com muita sorte, orgulhoso por ser tratado como um ídolo e afirmou não sentir nenhum tipo de pressão. Prestes a completar 29 anos, em 5 de fevereiro, o craque do Paris Saint-Germain, capa deste mês da publicação, quer “continuar a trazer alegria ao futebol”.
“Nunca senti pressão”, diz o jogador, “Muito pelo contrário, sou uma pessoa que consegue lidar facilmente com a pressão; sendo o camisa 10 da seleção brasileira, a camisa 10 do PSG e sendo apenas Neymar. Acho que aceito bem, mas ao mesmo tempo conheço meu compromisso e sou extremamente grato por representar times como PSG e Brasil. Eu sei que quando eu toco, eu tenho que fazer diferente, eu tenho que dar 100% porque é isso que todos esperam ”
Há quase uma década no futebol europeu, o brasileiro comentou a evolução de sua carreira e destacou aquela que considera sua maior característica. “Eu sou uma pessoa muito corajosa, minha maior virtude é a minha coragem. É difícil dizer o que as pessoas podem ver em mim agora. Quando eu era criança, era fácil Sempre fui aquele menino que estava acima da média em todas as faixas etárias, sempre joguei nas categorias principais e isso me tornou popular na cidade santista. Era mais fácil naquela época. Mas agora? É difícil responder porque hoje acredito que me tornei um ídolo, um ícone do futebol.”
Sem fazer comparações com as carreiras ou os números de Cristiano Ronaldo e Messi, com quem disputa o protagonismo no futebol mundial, Neymar assume seu papel de destaque na atualidade. “Agora estou ao lado dos melhores jogadores do mundo, tenho muito orgulho de estar aqui e também muito orgulho de ser tratado como um ídolo, de ser homenageado por tudo o que fiz em campo. Só espero continuar a trazer alegria ao futebol.”
Ele aproveitou para destacar alguns de seus feitos desde o início da carreira na Vila Belmiro. “Tenho muita sorte. Verdadeiramente. Conquistei muitas coisas em minha carreira que deixaram a mim e minha família incrivelmente felizes. Estrear pelo Santos, conquistar o primeiro título com o Santos, vencer a Copa Libertadores também foi super importante. Chegar ao Barcelona era um sonho meu desde criança, ganhar a Liga dos Campeões, chegar a Paris. Esses momentos sempre serão especiais para mim.”
O jogador também reconheceu que passou por momentos difíceis por causa de sua forma de reagir aos acontecimentos. “O caos perfeito existiu em vários momentos da minha carreira. O caos perfeito existe na minha carreira, porque sou eu!”