A prefeitura de Ribeirão Preto promoveu uma coletiva de imprensa para revelar que o governo será “legalista” e vai obedecer as regras do Plano São Paulo. Participaram os secretários Ricardo Aguiar (Casa Civil), Antonio Daas Abboud (Governo) e o chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Daniel Cardoso de Almeida e Araújo.
Sobre a volta às aulas na rede municipal, Abboud disse que está mantida para 8 de fevereiro, mas que não está descartada uma redução na porcentagem de alunos por sala e que isso seria estudado pela Secretaria Municipal de Educação. O anúncio deve ser feito na próxima coletiva da pasta, prevista para a próxima semana. “A capacidade pode ser calibrada”.
Araújo disse que enquanto a vacina não estiver disponível, a tendência natural é uma evolução de casos, mas ressalta que, em relação à primeira onda, as confirmações da doença têm aumentando de forma mais devagar. “A velocidade do aumento de casos não é a mesma da primeira onda na cidade, de acordo com nosso monitoramento, mas está em ascensão. Por isso é importante ampliarmos os leitos e mantermos o distanciamento social”, diz.
Abboud justificou a ausência do secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, alegando que ele teve outros compromissos. Disse que a expectativa do governo era pela a permanência na fase amarela, mas que por critérios decimais a cidade foi para a laranja em apenas um dos itens que determina essa classificação, no caso ocupação de leitos em UTI por covid-19 (de 70,9). As demais estão verde ou amarela.
A prefeitura vai pleitear mais leitos ao governo do Estado e já estão previstos pelo menos mais seis na Santa Casa de Misericórdia. Araújo explicou que os leitos em hospitais públicos de Ribeirão Preto são do Sistema Único de Saúde (SUS), portanto, a ocupação considera casos de outras cidades da região, cerca de 40%.