O deputado federal Ricardo Silva (PSB-SP) pediu oficialmente para que o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto tenha mais 25 leitos de Unidade de Terpaia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes com covid-19. O parlamentar esteve no Ministério da Saúde na última terça-feira, 5 de janeiro, e recebeu a garantia de que os leitos serão liberados.
Ricardo Silva teve uma audiência com o assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Cascavel, que é o número dois em comando na pasta. No encontro, foi informado que os leitos serão liberados assim que o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) realizar o cadastramento oficial do pedido no sistema do Ministério da Saúde.
A audiência em Brasília ocorreu após o superintendente do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Benedito Maciel, encaminhar um ofício ao deputado federal ribeirão-pretano pedindo a intervenção para que os novos leitos sejam disponibilizados.
“Falei com a equipe técnica e com o Airton Cascavel e teremos o nosso pedido atendido. Vamos conseguir esses novos leitos porque, aqui de Brasília, estou acompanhando a situação do nosso HC, que está com quase 100% de lotação”, afirma o parlamentar.
Às 22 horas desta quinta-feira (7), a ocupação de leitos de terapia intensiva estava em 88,5% em Ribeirão Preto, com 89 das 104 vagas com pacientes. Na enfermaria, a taxa era de 56,9% no mesmo horário, com 83 das 151 vagas ocupadas. O número de leitos é variável, muda a cada dia de acordo com a necessidade.
Nas unidades Campus e de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligada à Universidade de São Paulo (HCFMR/USP), a capacidade estava esgotada. A ocupação de leitos de terapia intensiva era de 100% no mesmo horário desta quinta-feira.
Segundo a plataforma, as duas unidades do HC reduziram o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de 89 para 40, depois para 20, caiu para 15 e ontem saltou para 18, sendo que todos estavam ocupados. Na enfermaria caiu de 52 para 33 leitos e abrigava nove pacientes com quadro menos grave da covid-19, ou 27,3% de ocupação.