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Ruínas de um grande frigorífico
Quem passa pela Via Norte, em direção à saída de Ribeirão Preto, observa algumas ruínas à direita, onde foi construído em época não muito distante um frigorífico dos mais modernos do país, fruto do sonho e modernidade da família Morandi, Rômulo, Romano e filhos.

Recursos próprios
Com recursos próprios, edificaram um frigorífico que possuía o que de melhor havia em higiene e produção – capacidade de aproveitamento de todos os itens da carne bovina, extraíam a farinha do sangue e de ossos, além de separar as partes no­bres dos animais abatidos para preservar suas condições por mais tempo antes da entrega aos mercados e açougues.

Emprego
Eram dezenas de funcionários. Diziam que só não extraíam o berro do boi para novelas, pois já havia gravação na sonoplas­tia. A inauguração foi um “churrascão” do qual participaram autoridades locais e nacionais e também a população dos bairros próximos. O cuidado no abate do gado bovino, com to­dos os requisitos de higiene e respeito aos animais, que eram sedados com pequenos choques para não sentirem a morte, foi um exemplo para outros frigoríficos.

Sem apoio
Não houve apoio do governo, como recentemente ocorreu com uma empresa de venda de proteínas, e o frigorífico não se manteve. Outros tentaram, mas não conseguiram exportar a carne para outros países. Ruiu e as ruínas serviram para gan­gues e para moradores de rua. Nada sobrou.

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