Ribeirão Preto registrou mais quatro mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta segunda-feira, 4 de janeiro, que engloba os dados do fim de semana prolongado – entre os dias 1º e 3. O número de vítimas fatais em decorrência da doença na cidade subiu de 954 para 958, alta de 0,4% em comparação com os dados de quinta-feira, 31 de dezembro.
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Um dos óbitos ocorreu em 28 de dezembro e os outros três entre sexta-feira e sábado (um por dia). São três homens e uma mulher com idades entre 74 e 89 anos, Três pacientes estavam internados em hospitais particulares e um, em instituição pública.
A secretaria investiga um dos casos para saber se a vítima tinha comorbidades. Os outros três pacientes eram portadores de doenças como doença cardiovascular, renal e neurológica crônicas, imunodepressão, diabetes mellitus e hipotireoidismo
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 21 e 27 de dezembro, ocorreram doze falecimentos na cidade, média de um a cada 14 horas. Nos sete dias subsequentes, entre 28 de dezembro e 3 de janeiro, foram confirmados quatro óbitos. A média é de aproximadamente um a cada 42 horas, recuo de 66,6%, oito casos a menos.
Há o registro de 31 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 25 falecimentos em dezembro, mas 53 pessoas morreram entre os dias 1º e 31. Ou seja, no mês passado foram doze mortes a mais, alta de 29,3% em comparação com o anterior.
Em novembro, foram sete dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. Em dezembro, são cinco até agora. A média móvel das últimas semanas continua abaixo de 15 óbitos, uma das mais baixas em dez meses de pandemia. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.
O boletim indica 60 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade segue em 2,4% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,2%).
A mais baixa até agora é a de dezembro, de 0,6%, seguida pela de novembro, de 0,9%. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro.
A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 127,8 este mês (era de 123,7 em novembro). As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6), dezembro (0,7 e novembro 3,7). Em outubro ficou em 8,4. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,6 de junho, 24,9 de agosto e 19,1 de setembro.
A taxa de incidência de óbitos disparou de 2,95 por 100 mil habitantes no dia 21 de dezembro para 3,51 no dia 30. Era de 1,69 no fim de novembro. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 530 homens (55,3%) e 428 mulheres (44,7%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 39,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 37.617. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.