Alessandro Maraca (MDB) vai ocupar a presidência da Câmara de Vereadores em 2021. Candidato do “Grupo dos Doze (G-12)”, composto por parlamentares reeleitos e novatos, ele obteve 18 dos 22 votos e derrotou Duda Hidalgo (PT) – exerce seu primeiro mandato –, que recebeu quatro votos.
Maraca tem 45 anos e foi reeleito vereador em outubro do ano passado com 2.887 votos. É advogado e radialista. A Mesa Diretora do Legislativo terá ainda o primeiro vice-presidente Bertinho Scandiuzzi (PSDB), a segunda vice Gláucia Berenice (DEM) e dois vereadores de primeiro mandato como secretários: Matheus Moreno (MDB) e José Donizeti Ferro, o “Franco” (PRTB).
A Câmara passou a ter 22 parlamentares, e não mais 27. Catorze foram reeleitos e oito são novatos. O Legislativo tem em sua composição quatro novos partidos. Partido Novo, PRTB, Psol e Republicanos conseguiram eleger um parlamentar cada. Outra novidade é a presença feminina.
Desde a legislatura de 2005-2008, quando o Legislativo contava com Silvana Resende (PSDB), Dárcy Vera (PFL) e Fátima Rosa (PT), Ribeirão Preto não contava com três vereadoras. A partir de 2021, terá Gláucia Berenice, Duda Hidalgo e Judeti Zilli.
Com a entrada das novas legendas, o Legislativo de Ribeirão Preto, que atualmente tem representantes de doze legendas, aumentará este número para 14 a partir de janeiro. Já o Pros e o Podemos, que tinham um vereador cada, não participarão de forma direta das discussões e votações no Palácio Antônio Machado Sant’Anna, sede do Legislativo.
Outra mudança provocada pelas urnas diz respeito à perda de representatividade de cinco legendas no próximo mandato. PSBD, PDT, MDB, Progressistas e DEM terão as bancadas reduzidas porque também não conseguiram reeleger parte de seus vereadores.
Três legendas – PSL, Cidadania e PL – mantiveram suas bancadas e apenas duas, o PT e o PSB, conseguiram aumentá-las. O primeiro elevou o número de cadeiras na Câmara de uma para duas e o segundo, duas para três.