Tribuna Ribeirão
Geral

Cidades do Sudeste aumentam investimentos em Saúde

J.F. PIMENTA

O anuário Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), aponta que das 37 ci­dades selecionadas na Região Sudeste, 31 ampliaram suas despesas em Saúde no primei­ro semestre de 2020, que mar­cou o início da pandemia de covid-19. Os dados são com­parados com o mesmo perío­do do ano anterior.

A cidade de Belford Roxo (RJ) foi a que registrou o au­mento mais expressivo quanto aos investimentos em saúde no primeiro semestre de 2020, em comparação ao mesmo perío­do do ano anterior, de 51,3%. O município saltou de R$ 74,2 milhões para R$ 112,2 milhões. Destaque também para os in­crementos das cidades de Ri­beirão das Neves (MG), Niterói (RJ), Nova Iguaçu (RJ) e Volta Redonda (RJ), acima dos 30%.

Em Niterói, o incremento foi de 37,9%, sendo R$ 298,5 milhões investidos neste pri­meiro semestre contra os R$ 216,5 milhões no mesmo pe­ríodo do ano anterior. Já em Nova Iguaçu o incremento foi de 35,4%, um total de R$ 251,5 milhões, enquanto Volta Re­donda foi de 30,4%, um total de R$ 140,8 milhões aplicados em saúde com ao longo dos seis primeiros meses de 2020.

Outras 14 cidades selecio­nadas na região intensificaram os gastos em saúde diante do cenário adverso da crise sani­tária, obtendo um crescimento nas despesas no período anali­sado acima dos dois dígitos.

Segundo o levantamento Ribeirão Preto aumentou em 7,7% os investimentos no setor no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Queda
Já Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ) registram decréscimo. A capital carioca foi a que registrou maior queda entre as cidades selecionadas, de 15,9%, caindo de R$ 2,25 bilhões para R$ 1,89 bilhões. A capital mineira investiu R$ 1,59 bilhões em saúde no primeiro semestre de 2020, enquanto no mesmo período de 2019 a despesa foi de R$ 1,62 bilhões, uma redução de 2,3%.

Nas cidades de São José do Rio Preto (SP), Santos (SP), Juiz de Fora (MG) e Diade­ma (SP) as quedas registradas foram de 6,5%, 1,7%, ,1,3% e 0,8%, respectivamente.

Vale ressaltar que, segundo a análise regional do Multi Ci­dades, a Região Sudeste ficou mais perto da média nacio­nal (11,5%) quanto a inten­sificação dos seus dispêndios em saúde, com alta de 10,7%. Porém, a publicação observa que, se excluída a cidade do Rio de Janeiro, onde ocorreu uma redução de 15,9%, o de­sempenho da região passa a indicar subida de 12,7%.

Em sua 16ª edição, o anu­ário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil uti­liza como base números da Secretaria do Tesouro Nacio­nal (STN) e Instituto Brasilei­ro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da recei­ta e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investi­mento, dívida, saúde, educa­ção e outros.

Consolidada como um instrumento de consulta e auxílio no planejamento dos municípios, a publicação traz como novidade nesta edição informações sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus nas finan­ças municipais no primeiro semestre de 2020.

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