Tribuna Ribeirão
Saúde

RP chega a 925 mortes por covid

© Marcello Casal jr/Agência Brasil

Ribeirão Preto registrou mais duas mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulga­do nesta quinta-feira, 17 de dezembro. O número de ví­timas fatais em decorrência da doença na cidade subiu de 923 para 925, alta de 0,2% em comparação com os dados de quarta-feira (16).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos correram em um período de 48 horas. Entre as vítimas está uma se­nhora de 75 anos que faleceu na segunda-feira (14). Ela es­tava internada em hospital pú­blico e faz tratamento contra doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

A outra morte é de um ido­so de 90 anos que morreu na terça-feira, dia 15. Ele estava internado em hospital parti­cular e era portador de doença cardiovascular e renal crônicas e imunodepressão. A tendên­cia voltou a ser de estabilidade na comparação semanal.

Entre 3 e 9 de dezembro, ocorreram nove falecimen­tos na cidade, média de um a cada 19 horas. Nos sete dias subsequentes, entre 10 e 16 de dezembro, foram confirmados dez óbitos. A média é um a cada 17 horas, com leve alta de 11,1%, um caso a mais.

Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio. Em novembro, foram oito dias sem óbitos, mas o quadro ain­da pode mudar. A média mó­vel das últimas semanas, de até dez óbitos, é a mais baixa em mais de sete meses de pande­mia. A mais alta ainda perten­ce ao período de 18 a 24 de ju­lho, de 59 falecimentos.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 36,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 36.928. O Boletim Epidemioló­gico do Departamento de Vigi­lância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

O boletim indica 59 mortes em outubro, mas 103 ocorre­ram no mês. O maior volume é de julho (244). Há o registro de 23 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O relató­rio aponta três falecimentos em dezembro, mas 23 pessoas morreram desde o dia 1º.

Os meses com menos fa­lecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letali­dade segue em 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índi­ces regional (2,7%), nacional (2,6%) e do mundial (2,2%), mas abaixo do estadual (3,3%). A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,4%.

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pande­mia era de 123,7 em novem­bro. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outu­bro (5,4). A mais alta é de julho (34,6). A taxa de incidência de óbitos era de 1,69 por 100 mil habitantes no fim de novem­bro. Os dados serão atualiza­dos no dia 4 de janeiro.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 508 homens (54,9%) e 417 mulheres (45,1%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

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