Alessandro Maraca (MDB) é o nome mais cotado para a presidências da Câmara de Vereadores em 2021. O Tribuna apurou que o “Grupo dos Doze (G-12)”, composto por parlamentares reeleitos e novatos, já estariam fechados com o emedebista.
As negociações estão adiantadas e a Mesa Diretora do Legislativo teria ainda Bertinho Scandiuzzi (PSDB), Gláucia Berenice (DEM) e dois vereadores de primeiro mandato: Matheus Moreno (MDB) e José Donizeti Ferro, o “Franco” (PRTB).
De acordo com a apuração feita pelo Tribuna, três vereadores do grupo tentavam emplacar candidatura à presidência da Câmara: Jean Corauci (PSB), Renato Zucoloto (PP) e Alessandro Maraca (MDB). Porém, um acordo entre eles selou o nome do emedebista.
O atual presidente do Legislativo, Lincoln Fernandes (PDT), também teve seu nome cotado no grupo, mas como sua legenda encolheu ele teria perdido força na disputa, segundo fontes ouvidas pela reportagem. O PDT tem quatro vereadores, mas terá somente um na próxima legislatura (2021-2024).
A futura Câmara terá 22 parlamentares, e não mais 27. 14 vereadores foram reeleitos e oito são novatos. Nesta semana, Marcos Papa (Cidadania) anunciou que também está na disputa pela presidência da Mesa Diretora.
O parlamentar foi reeleito para seu terceiro mandato. “É uma eleição difícil porque sou o único vereador do Cidadania. Não estou em nenhum grupo, mas estou dialogando com todos os vereadores eleitos, levando essas ideias”, escreveu Papa nas redes sociais.
A partir de janeiro do próximo ano, a Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto terá em sua composição quatro novos partidos. Partido Novo, PRTB, Psol e Republicanos conseguiram eleger um parlamentar cada. Outra novidade é a presença feminina.
Desde a legislatura de 2005- 2008, quando o Legislativo contava com Silvana Resende (PSDB), Dárcy Vera (PFL) e Fátima Rosa (PT), Ribeirão Preto não contava com três vereadoras. A partir de 2021, terá Gláucia Berenice, Duda Hidalgo e Judeti Zilli.
Com a entrada das novas legendas, o Legislativo de Ribeirão Preto, que atualmente tem representantes de doze legendas, aumentará este número para 14 a partir de janeiro. Já o Pros e o Podemos, que tinham um vereador cada, não participarão de forma direta das discussões e votações no Palácio Antônio Machado Sant’Anna, sede do Legislativo.
Outra mudança provocada pelas urnas diz respeito à perda de representatividade de cinco legendas no próximo mandato. PSBD, PDT, MDB, Progressistas e DEM terão as bancadas reduzidas porque também não conseguiram reeleger parte de seus vereadores.
Três legendas – PSL, Cidadania e PL – mantiveram suas bancadas e apenas duas, o PT e o PSB, conseguiram aumentá-las. O primeiro elevou o número de cadeiras na Câmara de uma para duas e o segundo, duas para três.