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Ribeirão Preto assiste a eclipse solar parcial

ALFREDO RISK

Um eclipse solar pôde ser parcialmente visto nesta segun­da-feira, 14 de dezembro, no Brasil. De acordo com o profes­sor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e coordenador do projeto Astro&Física, Marce­lo Schappo, quanto mais ao Sul a observação, maior a área do Sol encoberta pela Lua.

O evento começou por vol­ta do meio-dia e terminou às 15 horas. De acordo com o pro­fessor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e coor­denador do projeto Astro&Fí­sica, Marcelo Schappo, eclipses são resultado de alinhamentos. No caso do fenômeno de on­tem, o alinhamento foi entre o Sol, a Lua e a Terra.

“Vimos a Lua passando em frente ao Sol, obscurecendo uma parte do disco solar. O horário e a duração do eclipse depende do local onde a pessoa estava. No Brasil, foi mais ou menos entre 12h30 e 15 horas, no horário de Brasília”. Em Ri­beirão Preto foi possível obser­var parcialmente o fenômeno neste horário. O Sol ficou 50% encoberto pela sombra da Lua.

Schappo alerta que a obser­vação de eclipses não deve ser feita nem a olho nu, nem com óculos escuros, chapas de raio­-X ou filmes fotográficos por­que a claridade e o calor do Sol podem danificar seriamente a retina dos observadores.

“Quem quiser fazer a ob­servação de algum eclipse deve procurar, em lojas de ferragens ou de materiais de construção, o chamado vidro de solda, e a tonalidade desse vidro deve ser, no mínimo, 14. É esse vidro que deve ser colocado na frente dos olhos para fazer a observa­ção do Sol”, sugere Schappo.

O físico sugere que as pes­soas interessadas em fazer a ob­servação de eclipses busquem aplicativos como o Stelarium ou o Google Skymap, para sa­ber, de forma precisa, o horário em que o eclipse será visível em sua região. Segundo ele, no caso de ontem, quanto mais ao sul do Brasil, maior o encobri­mento.

“Na Região Sul, cobriu en­tre 40% e 60%. Em Brasília, cerca de 10%. Em algumas localidades da Argentina e do Chile ele foi total”, informa Schappo. De acordo como o Observatório Nacional, o eclip­se solar pôde ser visto em boa parte da Região Centro-Oeste e em uma pequena parte das regiões Norte e Nordeste, mas foi visível em todo Sul e Sudes­te brasileiro onde o tempo não estava encoberto.

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