Tribuna Ribeirão
Saúde

Mortes por covid já passam de 910

AGÊNCIA PETROBRAS

Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemioló­gico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quarta­-feira, 9 de dezembro, e o núme­ro de falecimentos na cidade em decorrência da doença saltou de 907 para 912, aumento de 0,6% em relação à terça-feira (8).

Um dos óbitos ocorreu em 22 de outubro, de uma senhora de 77 anos com doença pulmo­nar crônica e diabetes mellitus, e outro em 19 de novembro, de um homem de 51 anos porta­dor de doença cardiovascular e renal crônicas, diabetes melli­tus e hipertensão arterial. As outras três mortes ocorreram entre segunda (7) e terça-feira (8) desta semana.

A secretaria investiga se um homem de 52 anos tinha algu­ma comorbidade. As outras víti­mas são um senhor de 68 anos com doença pulmonar crônica e diabetes mellitus e uma senho­ra de 65 portadora de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Quatro pacientes estavam in­ternados em hospitais públicos e um, em instituição particular.

A tendência voltou a ser de alta na comparação semanal, depois de um longo período de queda. Entre 25 de novembro e 1º de dezembro, ocorreram seis falecimentos na cidade, média de um a cada 28 horas. Nos sete dias subsequentes, entre 2 e 8 de dezembro, foram confirmados nove óbitos. A média é de apro­ximadamente um a cada 18 ho­ras, com aumento de 50%, três casos a mais.

Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio. Em novem­bro, foram nove dias sem óbi­tos, mas o quadro ainda pode mudar. A média móvel das últi­mas semanas, de até dez óbitos, é a mais baixa em mais de sete meses de pandemia. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. O município superou a marca de 35,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 35.662. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

O boletim indica 58 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244). Há o registro de 16 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 40, um a cada 18 horas. O relatório não aponta falecimentos em dezem­bro, mas onze pessoas morre­ram desde o dia 1º.

Os meses com menos faleci­mentos são março (dois, a pan­demia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,6% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índi­ces regional (2,7%), nacional (2,7%) e do mundial (2,3%), mas abaixo do estadual (3,3%). A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,4%.

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pande­mia era de 123,7 em novembro. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outubro (5,4). A mais alta é de julho (34,6). A taxa de incidência de óbitos dos últimos 14 dias voltou a cair, de 2,11 no dia 16 para 1,69 por 100 mil habitantes. Os da­dos foram atualizados no dia 30 de novembro.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 500 homens (54,8%) e 412 mulheres (45,2%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

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