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Ministério cobra 2,6 mi por auxílio

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo federal vai enviar nos próximos dias mensagens SMS para 2,6 milhões de brasi­leiros que receberam indevida­mente o auxílio emergencial. O objetivo é cobrar a devolução dos valores, embolsados por pessoas que não faziam jus à aju­da criada pelo governo durante a pandemia da covid-19.

Se cada um restituir pelo menos uma parcela de R$ 600, o valor recuperado chegaria a R$ 1,574 bilhão. A estratégia está sendo montada pelo Mi­nistério da Cidadania, respon­sável pelo auxílio emergencial. A pasta pediu o apoio da Se­cretaria de Governo Digital do Ministério da Economia para o envio dos SMS, segundo ofício de 25 de novembro.

De acordo com o documen­to, a Cidadania identificou a ne­cessidade de cancelar o repasse do auxílio aos 2,6 milhões de be­neficiários que haviam se cadas­trado pelo aplicativo desenvolvi­do pela Caixa, mas não tinham direito ao benefício. Os nomes foram indicados por órgãos de controle ou rastreados pela au­ditoria interna do governo.

A lista será repassada ao Mi­nistério da Economia, que usará um contrato já existente para o envio de SMS para executar a operação. No ofício, o Ministério da Cidadania explica que foi de­finido o prazo de contestação do cancelamento do auxílio emer­gencial até 16 de novembro. Em caso de não haver contestação, o cidadão deve devolver os recur­sos recebidos indevidamente.

“Assim, esta SAGI (Secre­taria de Avaliação e Gestão da Informação) planeja enviar SMS a este público, objetivan­do orientar o procedimento a ser adotado para proceder com a devolução do recurso, de modo a dar uma resposta à sociedade, ao mostrar o es­forço do governo federal em recuperar o recurso pago in­devidamente, e ainda atender à recomendação dos órgãos de controle”, diz o documento.

O governo destinou R$ 322 bilhões para bancar o auxílio emergencial até o fim do ano. Desde sua implementação, em abril, órgãos de controle e im­prensa têm apontado diversos casos de pessoas recebendo indevidamente, como servi­dores públicos, militares, entre outros casos. Segundo o ofício da Cidadania, a previsão é que sejam enviadas cerca de 4,8 milhões de mensagens, consi­derando a possibilidade de ser necessário encaminhar um re­forço da cobrança.

Procurado, o Ministério da Economia informou que vai executar o pedido de envio das mensagens até o fim da próxi­ma semana. O envio dos SMS custará R$ 162 mil. O governo federal lançou um site para fa­cilitar a devolução dos valores recebidos indevidamente. Para isso, é preciso informar o CPF e gerar uma Guia de Recolhimen­to da União (GRU) a ser paga em qualquer outro banco.

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