Tribuna Ribeirão
Política

Vereadores vão votar nova reforma do IPM

Fachada do IPM de Ribeirão Preto - Foto Alfredo Risk

A Câmara de Vereadores vai votar nesta segunda-feira, 7 de dezembro, em sessão extraordi­nária, a terceira etapa da refor­ma da previdência municipal. As propostas de alteração do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) que serão ana­lisadas em plenário seguem as regras estabelecidas pela Emen­da Constitucional número 103, aprovadas pelo governo federal.

As mudanças na Lei Orgâ­nica do Município (LOM), por meio de emenda, estabelecem, por exemplo, que os servidores vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social de Ribei­rão Preto serão aposentados com as idades mínimas previstas para os servidores vinculados ao RPPS da União.

As normas básicas previstas na alteração da lei são a idade mínima, a inclusão da regra de pontuação, a mudança na forma do cálculo da aposentadoria e das regras de paridade e integra­lidade e nas normas de conces­são de aposentadoria especial.

Também está prevista a ele­vação da idade mínima para requerer a aposentadoria. Para os homens, passará de 60 para 65 anos. Para as mulheres, sal­tará de 55 para 62 anos. Nos dois casos será necessário 25 anos de contribuição, sendo dez no serviço público e cinco no cargo. Para ser aprovado, o projeto precisa de maioria qua­lificada – 18 votos favoráveis ou dois terços dos 27 possíveis.

Em fevereiro do ano passa­do, a prefeitura conseguiu apro­var, na Câmara de Vereadores, a nova previdência municipal. To­dos os servidores concursados que foram admitidos de março daquele ano para cá, quando se aposentarem, vão receber o teto do Instituto Nacional de Seguri­dade Social (INSS), que hoje é de R$ R$ 6.101,06. Quem quiser re­ceber um valor maior quando es­tiver na inatividade terá de pagar aposentadoria complementar.

Já em setembro ocorreu a segunda etapa da reforma com a reestruturação do IPM e a vin­culação da dívida ativa futura do município como lastro para a previdência municipal. Tam­bém começaram outras ações, como a compra de vidas do Fun­do Financeiro pelo Previdenciá­rio. O Financeiro é deficitário. Já o Previdenciário é superavitário e é composto por servidores que entraram na prefeitura a partir de 2011. Tem cerca de R$ 480 milhões em caixa.

O novo percentual de con­tribuição dos servidores muni­cipais para o Instituto de Previ­dência dos Municipiários já está em vigor. Desde 19 de dezembro, a alíquota de dos funcionários pú­blicos da ativa – são cerca 14.730, dos quais 7.931 são efetivos e 516, contratados – saltou de 11% para 14% do salário bruto. Já a fatia da prefeitura passou de 22% para 28%. A cidade tem ainda 6.283 aposentados e pensionistas.

A prefeitura de Ribei­rão Preto gasta, por mês, R$ 97.383.050,58 com a folha de pagamento dos servidores mu­nicipais ativos da administração direta e com os aposentados e pensionistas. O valor referente aos funcionários ativos é de R$ 54.601.277,26. Já a folha de inati­vos é de R$ 42.781.773,32 men­sais. Em um ano, contando com o décimo terceiro salário, o total chega a R$ 1.265.979.657,564.

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