Ribeirão Preto fechou outubro com 255.620 inadimplentes, queda de 2,9% em relação aos 263.214 devedores do mesmo período do ano passado. São 7.594 pessoas menos com o nome sujo na praça, apesar de o país ainda enfrentar a pandemia de coronavírus, mas com a quarentena menos restritiva na cidade.
Os dados foram divulgados pela Serasa Experian nesta terça-feira, 1º de dezembro. É a menor quantidade de inadimplentes deste ano até agora. Porém, o número de outubro indica que 35,9% da população da cidade, estimada em 711.825 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem alguma conta em atraso.
Na comparação com setembro deste ano, quando 259.972 ribeirão-pretanos tinham alguma conta pendente, a queda é de 1,7%, com 4.352 devedores a menos. Em agosto eram 261.880 inadimplentes, contra 263.922 de julho, 263.704 de junho, 269.463 de maio, 274.641 de abril, 279.008 de março (a maior quantidade), 267.482 de fevereiro e 264.276 de janeiro.
Ribeirão Preto fechou o ano passado com 262.239 inadimplentes em dezembro. O pico de 2019 foi registrado em abril, quando 266.374 moradores da cidade tinham alguma conta pendente, 37,9% da população. O menor número foi constatado em fevereiro, com 256.287 devedores.
Em março eram 263.025, em maio 260.493, em junho de 265.097, em julho eram 263.760, em agosto eram 262.764, em setembro 262.188 ribeirão-pretanos tinham alguma dívida pendente, em outubro eram 263.214, em novembro de 263.558 e, em dezembro, de 262.239 pessoas.
Segundo estimativa da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), o décimo terceiro salário deve injetar cerca de R$ 728 milhões na economia. Prevê em torno em R$ 409 milhões na primeira parcela, paga na segunda-feira, 30 de novembro, e mais R$ 319 milhões na segunda parcela, que será creditada até 20 de dezembro – já com os descontos.
Segundo autor do estudo, o assessor de Relações Institucionais da Acirp, Renan Rocha, 49% dos R$ 409 milhões, cerca de R$ 200 milhões, devem ser direcionados para quitar contas pendentes. O valor médio de cada dívida na cidade é estimado em cerca de R$ 5 mil, segundo Rocha. Com 255.620 inadimplentes, o valor seria superior a R$ 1 bilhão – estaria em torno de R$ 1.278.100.000,00.
O caminhão da Serasa, que percorre o Brasil há mais de três anos oferecendo gratuitamente todos os serviços da empresa e estava com suas atividades suspensas desde março, devido ao isolamento social originado pela pandemia de covid-19, está de volta a Ribeirão Preto.
Desde terça-feira, 1º de dezembro, está na praça XV de Novembro como mais um ponto de atendimento do Feirão Serasa Limpa Nome, reforçando a ação e ajudando a parcela da população que prefere renegociar suas dívidas presencialmente. Os serviços oferecidos seguem os mesmos.
Nesta quinta-feira (3), vários consumidores inadimplentes formaram fila para serem atendidos.
São consultas ao Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Serasa Score, simulação de crédito através do Serasa eCred e renegociação de dívidas pelo Feirão Serasa Limpa Nome, possibilitando que os consumidores já saiam com o boleto do acordo em mãos, com descontos que podem chegar até 99%.
A Serasa adotou todas as medidas de prevenção e monitorando a evolução da pandemia nas cidades do roteiro. De acordo com o diagnóstico, a Serasa pode alterar ou suspender novamente os serviços a qualquer momento, se houver orientação das autoridades de saúde locais.
Entre as medidas de proteção adotadas estão a medição de temperatura na fila e álcool gel em todos os locais de permanência dos clientes, dentro e fora do veículo. Fila com distanciamento mínimo de 1,5 m de distância, acrílico separador das posições de atendimento internas e tenda na área externa para atendimento.
O consumidor que entrar no caminhão do Feirão Serasa Limpa Nome não poderá levar acompanhante. Haverá um profissional de saúde no local esclarecendo as dúvidas. Uso de máscara é obrigatório. O veículo ficará no Centro Histórico de Ribeirão Preto até sábado (5). O atendimento vai das oito às 18 horas.