O Ministério da Saúde divulgou novo balanço do coronavírus e anunciou mais 685 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas – um a cada dois minutos – e o total de falecimentos em decorrência da doença está próximo de superar a marca de 166,7 mil. Nesta terça-feira, 17 de novembro, subiu para 166.699, alta de apenas 0,4% em relação aos 166.014 óbitos computados até segunda-feira (16). O recorde diário é de 29 de julho, quando o país perdeu 1.595 cidadãos.
Segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde, o país registrou 676 mortes pela covid-19 em 24 horas e agora soma 166.743 vítimas fatais. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos sete dias foi de 557 óbitos (a maior desde 12 de outubro), aumento de 45% em relação aos dados de 14 dias atrás, o maior percentual desde maio.
Já os casos de coronavírus superaram a marca de 5,9 milhões. O ministério informou que mais 35.294 pessoas foram infectadas pelo Sars-Cov-2. Agora, o país soma 5.911.758 contágios, aumento de 0,6% na comparação com os 5.876.464 de segunda-feira, segundo o painel da pasta. O recorde diário também pertence a 29 de julho, de 69.074 pessoas infectadas.
De acordo com o consórcio de imprensa, em relação aos casos confirmados, já são 5.909.002 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 32.262 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 29.674 por dia, alta de 71% em relação aos casos registrados em 14 dias, a maior elevação desde maio.
O Brasil voltou a registrar aumento nas taxas de transmissão do coronavírus segundo dados divulgados nesta terça-feira (17) pelo Imperial College de Londres. A taxa de transmissão do vírus chegou a 1,10 no país. Há três dias o índice era estimado em 0,94.
Uma taxa de transmissão de 1,10 significa que cem pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 110. A instituição vem fazendo projeções matemáticas do crescimento da pandemia e avaliações das ações em andamento.
Do total de infectados até agora, 5.361.592 já se recuperaram (90,7%) e 383.467 pacientes ainda estão em acompanhamento (6,5%). O Brasil está em segundo lugar no total de recuperados do mundo, atrás apenas da Índia. Havia 2.392 mortes em investigação.
A taxa de letalidade atualizada (número de mortes pelo total de casos) segeu em 2,8%. A mortalidade (número de falecimentos por 100 mil habitantes) está em 79,3. Já a incidência (total de casos por 100 mil habitantes) subiu para 2.813,2.
São Paulo continua muito à frente em número de mortes (40.749), seguido por Rio de Janeiro (21.474), Ceará (9.448), Minas Gerais (9.531) e Pernambuco (8.854). As Unidades da Federação com menos mortes devido à pandemia são Roraima (709) e Acre (709), Amapá (782), Tocantins (1.141) e Rondônia (1.508).
Os paulistas também lideram entre os estados com mais casos, com 1.178.075 confirmados, seguidos por Minas Gerais (385.427), Bahia (375.374), Rio de Janeiro (330.009) e Ceará (287.242). As Unidades da Federação com menos casos são Acre (33.475), Amapá (55.382), Roraima (60.790), Rondônia (75.652) e Tocantins (78.364).
Mais de 55 milhões de casos no mundo
O Brasil é o terceiro no ranking mundial em número de casos, atrás dos Estados Unidos e da Índia, mas mantém a segundo colocação em óbitos relacionados à pandemia, atrás dos EUA. De acordo com a universidade, os casos de covid-19 em todo o mundo superaram 55 milhões e chegaram a 55.499.501. Já as mortes passaram de 1,3 milhão. São 1.335.946.