Tribuna Ribeirão
Economia

Final de ano: hora de organizar as finanças

Leonardo Castro dá algumas dicas para utilizar bem a renda extra e começar 2021 organizando melhor as finanças

O ano de 2020 trouxe vários desafios e também a oportuni­dade de alguns ajustes impor­tantes no orçamento domés­tico. No mês de novembro muitos trabalhadores come­çam a receber o 13º salário e o assessor de investimentos Leo­nardo Castro dá algumas dicas para utilizar bem essa renda extra e começar 2021 organi­zando melhor as finanças.

Antes de saber qual o melhor caminho a seguir é importante entender a realidade financeira de cada pessoa. “Quem está com as finanças em dia pode aprovei­tar para aplicar parte desta renda em opções com maior renta­bilidade que a poupança, por exemplo, que atualmente está rendendo menos que a inflação”, explica Castro, sócio da Entre Rios Investimentos.

De acordo com ele, fundos imobiliários, ações, fundos de investimentos e até opções em renda fixa, que sejam isen­tas de Imposto de Renda, são boas opções.

“Para saber qual o melhor caminho é importante contar com a ajuda de um assessor, que vai analisar o perfil de cada investidor e sugerir as melhores opções de acordo com seus objetivos”.
No caso das pessoas que têm dívidas os cuidados são ainda maiores. Uma das sugestões se­ria negociar os juros da dívida atual. “Vale a pena utilizar par­te do 13º para negociar com o banco e, se o desconto for bom, quitar a dívida. Outro cenário é tentar reduzir os juros de um financiamento, por exemplo, ou até fazer a portabilidade para uma instituição financeira que ofereça condições melhores”.

Cuidado com a Black Friday
A famosa liquidação de final de ano, inspirada no co­mércio americano, acontece só no dia 27 de novembro, mas o apelo de compras na TV e in­ternet, já começou.

“Minha dica para os consu­midores é ter cautela. Será que você realmente precisa de uma TV maior, ou de um carro mais novo? Talvez seja mais pruden­te abrir mão do consumo ime­diato e aplicar esse dinheiro em médio e longo prazos pensan­do em realizar objetivos como aposentadoria ou a compra da casa própria no futuro”, alerta.

Ele pontua ainda outra questão importante em relação à cobrança de juros de cartão de crédito ou cheque especial, por exemplo. “É muito comum ver pessoas que se descontrolam nas compras e depois caem na armadilha de pagar o mínimo do cartão de crédito. Esse há­bito é o primeiro passo para a dívida virar uma bola de neve. É preciso ter cuidado também com o controle do cheque es­pecial. Algumas instituições oferecem alguns dias isentos de juros, mas se você passar um dia do prazo terá que pagar os juros referentes a todo o perío­do. É preciso ter cautela”, finali­za o especialista.

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