Tribuna Ribeirão
Cultura

Espetáculo traz Myriam Rios a RP

A atriz Myrian Rios es­tará no Teatro Municipal de Ribeirão Preto neste sábado, 14 de novembro, às 20 horas, com o espetáculo “Rainha Ester”. Na história da huma­nidade, poucas mulheres fo­ram responsáveis pela salva­ção de uma nação. A Rainha Ester, esposa de Xerxes, im­perador persa, foi uma delas. Ela é evidenciada na Bíblia como uma prova dos desíg­nios de Deus pela proteção do seu povo.

Os ingressos custam R$ 60 e R$ 30 – meia-entrada para estudantes e professores de escolas públicas e particu­lares (mediante apresentação de documento comprobatório como carteirinha da institui­ção, boleto de mensalidade ou holerite), aposentados (com documento específico) e ido­sos acima de 60 anos (com cé­dula de identidade, o RG).

Estão à venda no site do Mega Bilheteria (www.me­gabilheteria.com). O Teatro Municipal fica na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro. Para compra onli­ne há taxa de serviço. O local tem capacidade para receber 515 pessoas, mas receberá no máximo 200 por causa dos protocolos de prevenção da covid-19 – o estacionamen­to tem 40 vagas. Mais infor­mações pelos telefones (16) 3625-6841. Censura: 14 anos.

Uma intriga entre um mi­nistro do imperador e o líder do povo judeu quase fez com que o persa Xerxes editasse uma lei autorizando o exter­mínio em massa de todos os hebreus. Mas nesse ínterim, surge Ester, considerada uma das mulheres de maior beleza do reino. Colocada de lado pelo imperador, sua rainha, Vasti, foi substituída por Ester.

Mas ele não sabia da ori­gem judaica da nova esposa. Quando estava para ser pro­mulgada a lei, Ester reve­lou sua identidade e a lei foi promulgada de forma mais branda, permitindo aos ju­deus poderem se defender. Assim todo um povo foi pou­pado da extinção. Este é o tema central dessa peça. Mas, como tudo isso aconteceu? Só assistindo.

A cultura mundial tem mostrado a história de vá­rios heróis em diferentes pe­ríodos, cada qual exaltando o povo, a etnia ou a região a que pertence. Então, na ci­vilização moderna, temos a descrição desses exemplos estampados em uma icono­grafia e um registro escrito imensos. Não é diferente com o povo judeu.

Mesmo assim, ainda se mantém passagens obscuras que precisam ser reveladas. A saga de Ester, que se torna rainha contra sua vontade, e assim salva, no antigo Im­pério Persa, o povo judeu do extermínio, continua obscura para os que não sejam estu­diosos da Bíblia. Esta monta­gem justifica-se por trazer, ao grande público, este período de grande importância para a história da humanidade.

Se Ester não tivesse salvo seu povo, talvez não tivésse­mos o nascimento de Jesus Cristo, aí a nossa história seria outra. Daí a importância de um relevante fato ter a necessi­dade de ser recontado. No nos­so caso, em forma teatral.

E, como o drama de Ester é profundamente teatral, cre­mos estar nos utilizando do meio certo para a recuperação desta saga. O texto é de Cyra­no Rosalém, com direção de Rogério Fabiano, direção de produção de Gerardo Franco e direção musical de Miguel Briamonte. A realização é da MR Artes Cênicas e Splendo­re Produções e Eventos.

Myrian Rios iniciou a car­reira de atriz em 1977 na Rede Globo, aos 17 anos. “Escrava Isaura”, “O feijão e o sonho” “Coração alado”, “O amor é nosso” e “Memórias de amor” foram as primeiras novelas marcantes. O reconhecimento do seu trabalho foi selado nas novelas “Bambolê”, “Marron Glacê”, “Ti Ti Ti”, “Pecado ras­gado” e “O Clone”.

Apresentou o “Fantástico”, estreou o programa “Vídeo Show” e ficou a frente como apresentadora por dois anos, mas foi no programa musical de grande audiência, “O Globo de Ouro”, que permaneceu por mais tempo. Foram dez anos.

Foi a Branca de Neve do “Sítio do Pica-Pau Amarelo” e participou da série “Aquarela do Brasil”. Completou 43 anos de carreira dos quais a maior parte passou atuando na Rede Globo. Também atuou na ex­tinta Manchete na série “Flo­radas na Serra” e na Record, na novela “Tiro e queda”.

No teatro, produziu e pro­tagonizou os musicais infan­tis “O Sonho de Alice” e “A Bela Adormecida”. Também produziu e atuou na comédia “O camarim”. No cinema par­ticipou do filme “A filha dos Trapalhões”, “Banana Split”, “O mudo” e de uma produ­ção italiana chamada “Uma voz”. No momento, está inter­pretando a personagem Ruth Goulart, diretora da escola Ruth Goulart , na novela do SBT “As aventuras de Poliana”.

O Teatro Municipal reto­mou as atividades depois de sete meses fechado por causa da pandemia do novo coro­navírus. Vai manter o limite máximo de ocupação de 40% da capacidade. Os assentos devem ser marcados respei­tando a distância segura en­tre pessoas que não são da mesma família.

O intervalo está suspenso. Também está proibida a par­ticipação do público nos pal­cos e fotos com artistas. Os espaços devem ser higieniza­dos entre uma sessão e outra. A situação é semelhante para os museus, centros culturais e bibliotecas.

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