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Ministério suspende ‘auxílio’ a candidatos

Relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revela que 20 candidatos a vereador em Ribeirão Preto receberam o auxílio emergen­cial do governo federal, pago na pandemia do novo coronavírus. O levantamento mostra que eles receberam o benefício mesmo tendo declarado patrimônio igual ou superior a R$ 300 mil para a Justiça Eleitoral.

Além de Ribeirão Preto, 88 candidatos de outros municí­pios da região aparecem na lista. Entre eles, quatro disputam va­gas na Câmara de Sertãozinho, dez concorrem a uma das ca­deiras no Legislativo de Franca e nove de Jaboticabal. Orlândia tem dois candidatos na relação, sendo que um deles declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 320 milhões.

A lista foi divulgada me­diante parcial supressão dos Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) dos candidatos. O cru­zamento de dados foi realizado pelo TCU e Ministério da Ci­dadania, com informações que permitem identificar benefícios cancelados antes da decisão do tribunal e que permaneceram com pagamentos em setembro e outubro, seja no âmbito do au­xílio emergencial originalmente estabelecido pela lei número 13.982/2020, seja no âmbito do auxílio emergencial residual previsto na Medida Provisória nº 1.000/2020.

De acordo com o Tribunal de Contas da União, o Minis­tério da Cidadania cancelou todos os benefícios detectados. A única exceção se refere ao au­xílio concedido judicialmente. Os dados dos candidatos são públicos e estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleito­ral (TSE), assim como as infor­mações sobre beneficiários do auxílio e que constam no Portal da Transparência. Para acessar a lista o site é www.tcu.gov.br.

Segundo balanço do Minis­tério da Cidadania divulgado nesta segunda-feira, 9 de no­vembro, o auxílio emergencial foi pago a 67,8 milhões de pes­soas, a um custo para o gover­no federal de mais de R$ 242,5 bilhões. A pasta ressalta que mantém mecanismos de trans­parência, fiscalização e controle dos benefícios, que são revisa­dos para verificar se os cidadãos continuam dentro dos critérios para receber o auxílio.

O ministério lembra que formalizou uma parceria com a Defensoria Pública da União (DPU) para facilitar o acesso ao processo de contestação ao benefício. O objetivo é solu­cionar e tornar mais célere os casos de pessoas que tiveram o auxílio emergencial indefe­rido por meio administrativo, mas que possuem documentos que podem comprovar a atual situação, sem necessidade de acionar a Justiça.

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