Frigorífico Morandi
Ribeirão Preto já teve um grande e moderno frigorífico com as mais modernas instalações para abate de bovinos e, após alguns anos de funcionamento, abate de jumentos para exportação da carne para a Europa. A família proprietária do frigorífico era de italianos. Eles começaram com o fabrico de embutidos e distribuição de carne aos açougues, na rua Municipal. A inauguração foi uma festa, com autoridades locais e de todo o país. Depois de algum tem, com a falta de apoio dos setores oficiais, foi repassado para uma empresa internacional, ficando a família com outro frigorífico menor em novo endereço, na avenida Brasil, com o nome de R. Morandi.
Matadouro fechado
O matadouro da rua Municipal, com instalações precárias, foi fechado no tempo do ministro da Agricultura Cirne Lima, que também determinou o fechamento do matadouro de Bonfim Paulista, deixando os açougueiros em situação difícil, pois o frigorífico indicado para o abate de bovinos era de Sertãozinho. Houve uma contemporização por alguns meses até que se contornasse o problema gerado.
Douradinha e Grapette
Havia uma bebida fabricada pela cervejaria São Domingos, situada na esquina das ruas Capitão Salomão e São Paulo, nos Campos Elíseos, que se tornou a sensação para a garotada. Era a Douradinha. O xarope do refrigerante era extraído da planta douradinha, muito utilizada para melhorar o funcionamento dos rins. Era uma delícia. A receita foi repassada para outra indústria de refri, de Gino Alves, e então acabou a Douradinha. Outro refrigerante de uva era a Grapette, inicialmente fabricada pela São Domingos sob autorização da marca.
Fábrica da Pepsi
Ribeirão Preto teve por muitos anos a produção de Pepsi Cola, com uma fábrica construída pela família Macarrão nos Campos Eléseos, na confluência das ruas João Ramalho com Antonio Milena. A inauguração foi privilegiada pela presença de Cauby Peixoto.