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OAB Ribeirão fará ato de repúdio contra “estupro culposo”

O advogado Luiz Vicente Ribeiro Corrêa - Foto Arquivo Pessoal

A Ordem dos Advogados de Ribeirão Preto realiza nesta quinta-feira (05) um ato de repúdio em relação ao caso de “estupro culposo” da blogueira catarinense Mariana Ferrer. Ela acusou o empresário André de Camargo Aranha, de estuprá-la durante uma festa em 2018, em um camarim privado, em um Beach Club em Jurerê Internacional, em Florianópolis.

Segundo o presidente da entidade, Luiz Vicente Ribeiro Corrêa, o ato de repúdio será realizado às 14 horas na Casa do Advogado de Ribeirão Preto na Rua Cavalheiro Torquato Rizzi 251, no Jardim São Luiz. Reunirá a Comissão da Mulher da OAB Ribeirão, o Conselho Municipal da Mulher e outras entidades ligadas a defesa dos direitos femininos.

Na ocasião será elaborado um documento assinado por todos os presentes que deverá ser encaminhado para Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), Ordem dos Advogados de Santa Catarina e para a justiça catarinense, entre outras autoridades.

Entenda o caso – no dia 9 de setembro a 3ª Vara Criminal de Florianópolis inocentou o empresário da denúncia de estupro e o caso ganhou repercussão após site The Intercept Brasil divulgar na terça-feira (03) detalhes da sessão de audiência em que o advogado de defesa Cláudio Gastão agride a blogueira.

Com o argumento de que a relação foi consensual, a defesa do empresário exibiu, na audiência, fotos sensuais feitas pela jovem antes do episódio e sem nenhuma relação com a denúncia. O advogado de Aranha também afirmou que a menina tem como “ganha-pão” a “desgraça dos outros”. Apesar das intimidações, o juiz não o repreendeu.

Em certo trecho da audiência, a blogueira chegou a implorar ao magistrado por respeito. “Excelentíssimo, estou implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?”, perguntou. A Corregedoria Nacional de Justiça abriu procedimento disciplinar para apurar a conduta do juiz Rudson Marcos, que presidiu audiência de julgamento no caso que ficou conhecido nacionalmente como “estupro culposo”.

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