A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais oito mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 3 de novembro, e Ribeirão Preto está perto de atingir a marca de 860 falecimentos em decorrência da doença. Subiu de 849 para 857, alta de apenas 1% em relação aos 849 de sexta-feira (30) – não há mais divulgação de relatório aos finais de semana.
Os óbitos ocorreram entre 25 de outubro e o último domingo (1º). Sobre a evolução das mortes por covid-19 na cidade, a tendência é de queda na comparação semanal. Entre 20 e 26 de outubro, ocorreram 16 mortes na cidade, média de dois falecimentos por dia (2,3). Nos sete dias subsequentes, entre 27 de outubro e 2 de novembro, foram confirmados mais nove óbitos com a atualização de ontem.
A média diária é inferior a dois (1,3) – cerca de um a cada 19 horas. A queda chega a 43,7%, com sete vítimas fatais a menos. Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio, mas ainda pode mudar. A média móvel dos últimos sete dias, de nove óbitos, é a segunda mais baixa da pandemia, mas este número pode mudar com a atualização diária.
A média mais baixa, de oito mortes em sete dias, fora constatada na semana de 23 e 29 de outubro. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos. O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13.
O município superou a marca de 31,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 31.345. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. Há registro de 31 mortes em outubro, mas 98 óbitos ocorreram neste mês, três por dia. Ainda não há registro em novembro, apesar de o relatório apontar um óbito no dia 1º.
O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 174 de agosto, mas 198 pessoas morreram. Segundo o boletim, 124 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia.
A taxa de letalidade segue em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,9%) e do mundial (2,6%), mas abaixo do estadual (3,5%). A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,1%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%, e de setembro, de 2,2%. Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,7%.
A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia era de 119,9 até a semana passada. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outubro (3,4). As mais altas são de julho (34,4) e junho (29,4). Em maio foi de 9,4, em agosto de 24,7 e em setembro, de 16,6.
Nesta terça-feira, a taxa de incidência de óbitos dos últimos 14 dias recuou para 3,51 por 100 mil habitantes. Seis das novas vítimas anunciadas ontem são do sexo feminino e duas, do masculino. Tinham entre 30 e 97 anos. Seis estavam internadas em hospitais públicos e duas, em instituições particulares.
Por sexo, são 472 homens (55,1%) e 385 mulheres (44,9%). A vítima mais jovem da covid-19 em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho. Setecentas e oitenta e oito tinham alguma comorbidade (91,9%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,2%) e 59 casos estão sob investigação (6,9%). Cento e trinta e nove pessoas tinham menos de 60 anos (16,2%) e 718 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,8%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre de 5 a 9 anos (um, 0,1%), 20 a 29 anos (cinco mortes, 0,6%), de 30 e 39 anos (21, ou 2,5%), de 40 a 49 anos (32 óbitos, 3,7%), entre 50 e 59 anos (81, ou 9,4%), entre 60 e 69 anos (173, ou 20,2%), de 70 a 79 anos (239, ou 27,9%), de 80 a 89 anos (226, ou 26,4%) e de 90 anos ou mais (79, ou 9,2%).