Por Daniel Batista
Alexandre Pato postou recentemente nas redes sociais um pé calçado de chuteira, que não usa desde que deixou o São Paulo em agosto. Ele deve anunciar nos próximos dias seu novo clube. O atacante de 31 anos tem conversar adiantadas com equipes da Europa, de acordo com pessoas próximas a que o Estadão teve contato. A tendência é que o acerto ocorra em breve. Sem jogar desde agosto, quando deixou o clube do Morumbi, o atacante está em baixa e por isso, os interessados em seu futebol estão longe de serem grandes times. A seu favor, ele está livre no mercado. Basta o interessado acertar seu salário.
A imprensa europeia noticiou recentemente que três times mostraram interesse no seu futebol: o Birmingham City, da segunda divisão da Inglaterra, e os italianos Spezia e Monza, clube que é comandado por Silvio Berlusconi, ex-dono do Milan, ex-primeiro ministro da Itália e ex-sogro do brasileiro. Os dois times estão na Série A. O Estadão apurou, com pessoas ligadas ao jogador, que ele tem acerto encaminhado com uma equipe, que não teve o nome revelado.
Na quarta-feira, Alexandre Pato publicou no Instagram foto em que aparece usando uma chuteira e a seguinte frase: “Até breve” em inglês. Isso aumentou a especulação de que ele estaria de volta ao futebol. A janela de transferências na Europa está fechada para transações entre clubes. Como Pato está sem contrato, ele pode fechar com qualquer time.
O atacante, que já chegou a ter um dos salários mais altos do futebol mundial, quando jogou no Japão, decidiu que vai priorizar acerto com clube que lhe ofereça boas condições de trabalho e paz para jogar, mesmo que isso signifique um salário mais baixo. Essa tranquilidade ele nunca teve no São Paulo, onde sempre foi cobrado.
Com 31 anos, Pato ainda quer jogar por mais algumas temporadas, mas sabe que suas portas estão se fechando, após passar por diversos clubes sem brilhar como no início de carreira. O jogador acredita que o momento é de recuperar a confiança e o bom futebol, mas para isso ele precisar estar bem psicologicamente e contando com o apoio de dirigentes e companheiros. Com isso, defender uma equipe de menor porte pode ser mais interessante do que uma grande agremiação no momento.