Uma das obras infanto-juvenil mais marcantes da literatura brasileira, “O Sítio do Pica Pau Amarelo”, de Monteiro Lobato (1882-1948), será atração no Teatro Municipal de Ribeirão Preto em 8 de novembro, domingo, às 16 horas. O espetáculo tem como objetivo mostrar para as crianças dos dias de hoje algumas brincadeiras antigas.
O texto e a direção são de Antônio Veiga. No elenco estão Vivi Reis, Bruno Brunelli, Rayana Rodrigues, Valter Navarro, Ricardo Casella, Guilherme Medeiros e Fabrício Pappa. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada ou para compra antecipada até dia 7).
Tem direito a 50% de desconto estudantes com carteirinha da instituição de ensino, professores da rede pública (municipal e estadual) com apresentação de holerite ou documentação e aposentados e idosos acima de 60 anos com documento comprobatório (cédula de identidade, RG). Crianças de até dois anos não pagam.
Estão à venda no site www. megabilheteria.com (Mega Bilheteria) – tem taxa adicional de administração. O Teatro Municipal de Ribeirão Preto fica na praça Alto do São Bento s/nº, no Jardim Mosteiro. O local tem capacidade para receber 515 pessoas, mas receberá no máximo 200 por causa dos protocolos de prevenção da covid-19 – o estacionamento tem 40 vagas.
Mais informações pelos telefones (16) 3625-6841. O espetáculo é livre. Monteiro Lobato foi um dos escritores brasileiros mais influentes, e ganhou destaque no panorama da literatura infantil, com o “Sítio do Pica Pau Amarelo”. A obra foi escrita entre os anos de 1920 e 1947 e contada há várias gerações. Ela ficou eternizada por seus personagens carismáticos e identificáveis com nossa realidade.
Hoje, os aparelhos eletrônicos, como celulares, tablets e notebooks fazem parte integral do dia a dia da criança, e as brincadeiras de cunho mais físico e social têm perdido espaço. Poucas são as crianças que brincam como as gerações anteriores.
Nesse sentido, o musical “O Sítio do Pica Pau Amarelo”, com histórias adaptadas, pretende levar para o público infantil, personagens com a essência puramente brasileira, provocando um sentimento de resgate de um passado recente, com brincadeiras de roda, soltar pipa, tomar banho de rio, brincar com peão, entre tantas outras.
A adaptação da história brinca com a fantasia e a realidade levando as crianças uma visão de como cada pessoa mesmo com suas diferenças e particularidades pode ser muito importante, através da sagacidade de Emília, o espírito pesquisador do Visconde de Sabugosa e a delicadeza de Narizinho.
A peça
Emília apresenta ao público o lugar onde mora: o Sítio do Pica Pau Amarelo, e explica como foi que ela começou a falar, graças a uma pílula falante dada pelo Dr. Caramujo. O danado do Saci, que estava na espreita, ouve tudo e decide contar para a malvada Cuca que a boneca fala e canta muito melhor do que ela.
Enfurecida, Cuca atrai Emília e rouba a sua voz. O público vai se divertir e se encantar com os personagens Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Tia Nastácia, Rabicó, Visconde de Sabugosa, Saci, Dr. Caramujo e, claro, a Cuca, nessa aventura.
Muito mais de apenas entreter, o espetáculo busca valorizar a cultura brasileira, seus autores e suas obras; resgatar a leitura e o contato com o livro físico. A peça teatral nasce no resgate lúdico, no folclore, na imaginação e na importância que ela nos oferece dentro do contexto social e contribui para a construção da cidadania e da nossa identidade cultural.
O Teatro Municipal vai reabrir e retomar as atividades depois de sete meses fechado por causa da pandemia do novo coronavírus. As tividades culturais como cinema, teatros, museus e circos estão liberadas desde 5 de outubro, de acordo com o decreto municipal número 223.
A retomada do setor foi possível por conta da permanência da cidade e da região na fase amarela do Plano São Paulo, que organiza a volta das atividades econômicas durante a pandemia de covid-19. Teatros, salas de espetáculos, circos e auditórios também devem manter o limite máximo de ocupação de 40% da capacidade.
Os assentos devem ser marcados respeitando a distância segura entre pessoas que não são da mesma família. O intervalo está suspenso. Também está proibida a participação do público nos palcos e fotos com artistas. Os espaços devem ser higienizados entre uma sessão e outra. A situação é semelhante para os museus, centros culturais e bibliotecas.