A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais nove mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira, 15 de outubro, e Ribeirão Preto passou de 800 falecimentos em decorrência da doença. Subiu para 806, alta de 1,12% em relação às 797 de quarta-feira (14). Um dos óbitos ocorreu em 10 de setembro e os outros oito entre os dias 7 e 13 deste mês.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 30 de setembro e 6 de outubro, ocorreram 29 mortes na cidade, média de quatro falecimentos por dia. Nos sete dias subsequentes, entre 7 e 13 de outubro, foram confirmados mais 24 óbitos com a atualização de ontem, média diária de três– um a cada oito horas, mas este número pode aumentar durante a semana. A queda é de 17,2% e cinco vítimas fatais a menos.
A média móvel mais baixa da pandemia ocorreu na semana de 30 de maio a 5 de junho, quando estava em 16 mortes. A mais alta foi constatada entre 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos. O dia com mais óbitos confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos.
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto, 18 de julho e 25 de setembro foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município passou de 29,4 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 29.420.
O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 176 de agosto, mas 198 pessoas morreram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cerca de um a cada quatro horas.
Segundo o boletim, 99 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia. Há registro de três mortes em outubro, mas 50 óbitos ocorreram neste mês, três por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. A mais baixa até agora é a de setembro, com média de 1,3%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%.
Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,4%. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,9%) e do mundial (2,8%), mas abaixo do estadual (3,6%). Quatro das novas vítimas são do sexo masculino e cinco, do feminino. Seis estavam internadas em hospitais públicos, duas em instituições particulares e uma faleceu em casa.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, essas pessoas tinham entre 45 e 86 anos e todas eram portadoras de doenças preexistentes. Por sexo, são 453 homens (56,2%) e 353 mulheres (43,8%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Setecentas e quarenta e duas tinham alguma comorbidade (92,1%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,2%) e 54 casos estão sob investigação (6,8%). Cento e vinte e oito pessoas tinham menos de 60 anos (15,9%) e 678 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (84,1%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco mortes, 1%), de 30 e 39 anos (17, ou 2%), de 40 a 49 anos (30 óbitos, 4%), entre 50 e 59 anos (77, ou 10%), entre 60 e 69 anos (165, ou 20%), de 70 a 79 anos (228, ou 28%), de 80 a 89 anos (210, ou 26%) e de 90 anos ou mais (74, ou 9%).