Nas últimas semanas, o nome PIX vem aparecendo como nunca nas redes sociais, nos jornais e nas pesquisas pela internet. E não é à toa. Conhecido como o novo método de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil (Bacen), o PIX promete revolucionar a forma de pagamentos e transferências no país.
Cerca de 3,5 milhões de brasileiros realizaram o cadastro das chaves PIX somente no primeiro dia para preenchimento de dados no sistema, cujo lançamento oficial está marcado para o dia 16 de novembro. Ao todo, mais de 677 bancos e fintechs também já fizeram a aderência ao novo método de pagamentos e transferências instantâneas.
Além de impulsionar o ecossistema brasileiro bancário a um patamar mais elevado e sofisticado, o PIX será uma forma válida e segura de garantir mais agilidade e praticidade na forma com que os consumidores finais realizarão pagamentos. Pelo menos é o que informa Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce.
Implementação do sistema também apresenta novas possibilidades aos varejistas. Créditos: Shutterstock
“O PIX representa uma oportunidade para as startups que trabalham na área de pagamentos, já que estará disponível para todos os players do setor, e irá aumentar a inclusão financeira no país, permitindo que os ‘desbancarizados’ também se beneficiem com o sistema”, comenta.
E as suas mudanças já surtiram efeito. De acordo com a Decode, empresa de pesquisa de big data e inteligência de mercado, a busca pelo termo “fim do TED e DOC” cresceu cerca de 1.850% no Google nos últimos meses.
Benefícios do PIX aos consumidores finais
A principal vantagem do PIX é permitir transações financeiras entre as mesmas ou diferentes instituições, em segundos. Independentemente do dia ou da hora, inclusive em feriados. Além da praticidade e flexibilidade de ter que pedir apenas as informações das chaves cadastradas para ter acesso aos dados do usuário.
Outro grande benefício ao usuário do novo sistema de pagamentos é o fim das tarifas de TED ou DOC. “As pessoas físicas também não terão tarifas ao fazer pagamentos a estabelecimentos, mas os lojistas estarão sujeitos a taxas para receber os pagamentos”, explica Germer.
Apesar das preocupações de brasileiros em relação a possíveis fraudes no sistema, vale destacar que as informações dos usuários do PIX serão armazenadas pelo Banco Central do Brasil e estarão protegidas sob a LGPD (Lei de Proteção de Dados).
Via Olhardigital