Tribuna Ribeirão
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Iniciadas as obras de extensão da ‘Fiúsa’

ALFREDO RISK

Máquinas começaram a trabalhar, na semana passada, na abertura de um dos últimos trechos ainda sem pavimenta­ção da avenida Professor João Fiúsa, na Zona Sul de Ribeirão Preto. Executada pela inicia­tiva privada, com aval da pre­feitura, a obra de implantação de 340 metros de avenida do que se convencionou chamar “Nova Fiúsa” ligará o Jardim Olhos D´Água ao distrito de Bonfim Paulista.

“Toda a avenida faz parte do Eixo Estruturante do Pla­no de Mobilidade Urbana de 2012. Seu prolongamento e as novas ligações entre bair­ro e distrito são fatores fun­damentais para que o desen­volvimento da cidade como um todo seja contemplado”, afirma Catherine D´Andrea, diretora do Departamento de Urbanização da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública.

O trecho que está sendo aberto gerou, nos últimos cin­co anos, várias reuniões entre proprietários de terras do en­torno e técnicos da prefeitura. A solução final, com a aprova­ção do projeto de implantação do benefício, teve participação decisiva dos secretários mu­nicipais Nicanor Lopes (Casa Civil), Pedro Luiz Pegoraro (Obras Públicas) e Edsom Ortega Marques (Planeja­mento e Gestão Pública), além do próprio prefeito Du­arte Nogueira (PSDB).

A nova ligação que será criada somente foi possível porque três grupos empresa­riais locais, ligados à constru­ção civil, se cotizaram e inves­tiram cerca de R$ 3,6 milhões nas obras, que estão sendo feitas pela Leão Engenharia. As empresas envolvidas são Monterrey Administração de Imóveis Ltda., Nicodemos Re­sende Empreendimentos Imo­biliários Ltda. e Vila Europa Participações Ltda.

Incentivo a uma nova centralidade
Com a avenida Professor João Fiúsa totalmente aberta será ampliado o corredor de tráfego hoje existente, que vai da avenida Caramuru à margi­nal da Rodovia José Fregonezi (SP-328), ou seja, da região Noroeste à Sul da cidade. Isso também permitirá que o trân­sito da rodovia seja dividido com a “Nova Fiúsa”.

Segundo o empresário José Alfredo Pedreschi Monteiro, da Pedreschi Construtora, em­presa que faz parte de uma das organizações envolvidas neste projeto, o prolongamento da avenida permitirá a criação de uma nova centralidade, ou seja, novos centros comerciais e habitacionais para além dos já existentes.

O trecho que está sendo aberto interligará os 5,4 qui­lômetros já existentes de um lado da João Fiúsa – da Ca­ramuru até o final do Jardim Olhos D´Água – com os 2,1 quilômetros do outro lado, onde estão localizadas as ave­nidas Eduardo Lucca Kabariti e Doutor Amaury Elmor Tava­res, no Jardim São Marco.

Novos empreendimentos
De acordo com a Secreta­ria de Planejamento e Gestão Pública de Ribeirão Preto, há inúmeros empreendimentos imobiliários – habitacionais e comerciais – aprovados para aquela região e que estavam dependendo somente da pavi­mentação dos 340m restantes para serem iniciados.

Os empreendedores imo­biliários com áreas na região entre o Jardim Olhos D´Água e Bonfim Paulista têm proje­tos para cinco parques am­bientais, minishoppings para comércios e serviços diversos e dezenas de condomínios residenciais verticais. A es­timativa é que as obras que permitirão o adensamento populacional naquele ponto gere perto de cinco mil em­pregos diretos e indiretos ao longo dos próximos dez anos.

“Nova Fiúsa”
Segundo o engenheiro Ci­vil José Luiz Camillo Júnior, responsável pelos trabalhos da Leão Engenharia neste prolongamento da “Nova Fiúsa”, a avenida terá mais 340m de extensão em pista simples com 9m de largura, guias e sarjetas. Ela será en­tregue pela iniciativa privada preparada para uma futura duplicação, a cargo da prefei­tura, inclusive com implanta­ção de canteiro central.

As obras terão, ainda, 250 metros de rede de captação e distribuição de água, 250m de canalização para esgoto, 282m de galerias para águas pluviais e nove bocas-de-lobo duplas. Os trabalhos iniciais de limpeza e terraplenagem deverão gerar cerca de 2.700 metros cúbicos de terra. As obras, com prazo de três me­ses para serem concluídas, terão equipes modulares de trabalhadores, em um total aproximado de 50 pessoas ao longo do período.

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