O estado de São Paulo registrou mais 182 mortes por covid-19 em 24 horas – cerca de uma a cada oito minutos e 35 segundos – e o número de óbitos em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas passou de 35,6 mil. Nesta quinta-feira, 1º de outubro, saltou de 35.622 para 35.804, aumento de 0,51% em relação aos computados até quarta-feira, 30 de setembro.
O recorde de vítimas fatais em apenas um dia pertence a 13 de agosto, de 455 falecimentos – antes era de 23 de junho, de 434 mortes por Sars-CoV-2. O governo estadual também anunciou mais 6.097 novos casos de coronavírus em 24 horas. O número de pessoas infectadas pelo novo vírus está perto de um milhão. Já passou de 991 mil e subiu de 985.628 para 991.725 nesta quinta-feira, aumento de 0,62%.
O recorde diário de novos casos também é de 13 de agosto, de 19.274. O anterior pertencia a 22 de julho, de 16.777 infecções por Sars-CoV-2. Entre os pacientes diagnosticados com a doença, 856.453 pessoas estão recuperadas (86,3% do total de 991.725). O número contabiliza 108.508 que estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (12,7%).
Os demais 747.945 tiveram diagnóstico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (87,3%). A taxa de letalidade segue em 3,6%. É o patamar mais baixo desde o início da pandemia – no começo de maio, chegou a 8,6%. Há pelo menos uma pessoa infectada pelo novo coronavírus em todos os 645 municípios paulistas (100%). Destas, 573 registraram um ou mais óbitos (88,8%).
O número de pacientes internados é de 9.086, sendo 5.167 em enfermaria (56,9%) e 3.919 em unidades de terapia intensiva (43,1%). As taxas de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão em 42,7% na Grande São Paulo (era de 42,5% na quarta-feira) e 44% no estado (a mesma de anteontem).
Entre as vítimas fatais estão 20.669 homens (57,7%) e 15.135 mulheres (42,3%). Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76,3% das mortes. Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (9.174), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (8.404) e 80 e 89 anos (7.323).
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,5% dos óbitos), diabetes mellitus (43,1%), doenças neurológicas (10,9%), renal (9,6%) e pneumopatia (8,3%). Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 462.413 homens (46,6%) e 523.195 mulheres (52,8%). Não consta informação de sexo para 6.117 casos (0,6%). A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (234.163), seguida pela faixa de 40 a 49 (205.365).