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Servidores do grupo de risco voltam ao trabalho

JF PIMENTA/ARQUIVO

O Sindicado dos Servi­dores Municipais de Ribei­rão Preto, Guatapará e Pra­dópolis (SSMGP) afirmou ao Tribuna que vai moni­torar o retorno ao trabalho dos funcionários públicos afastados do serviço presen­cial por causa da pandemia do coronavírus.

Na semana passada, a prefeitura de Ribeirão Preto publicou decreto determina­do o retorno até de quem faz parte do grupo de risco, mas que esteja com estado clínico considerado bom em relação a outras doenças. Eles deve­riam retornar aos seus locais de trabalho nesta quinta-fei­ra, 1º de outubro.

Segundo o decreto, o tra­balhador que não apresen­tar boas condições de saúde para o retorno das ativida­des, em função de outras doenças, precisará apresen­tar um laudo médico e exa­mes recentes comprovando a comorbidade. O exame será apresentado à Divisão de Medicina e Segurança do Trabalho do município.

Caso a comorbidade seja comprovada, o servidor per­manecerá em trabalho remoto ou poderá tirar férias. Se ne­nhuma das opções for viável ele será dispensado de registrar o ponto. De acordo como o sindicato, será feito um acom­panhamento dos trâmites es­tabelecidos pela prefeitura.

Se o laudo médico apre­sentado pelo funcionário não for aceito pelo município, a entidade por meio de seus departamento jurídico irá orientá-lo sobre como ter seus direitos garantidos, in­clusive via judicial. Desde a determinação do retorno dos servidores, a entidade já re­cebeu 18 servidores em busca de orientação.

Eles querem informações sobre o que deveriam fazer para garantir seus direitos. O Sindicato dos Servidores estima que cerca de 600 tra­balhadores da administração direta fazem parte do grupo de risco ou apresentam algu­ma comorbidade.

De acordo com o decreto, apesar do retorno ao traba­lho os servidores do grupo de risco trabalharão apenas em serviços internos sem con­tato com o público atendido pelo setor. O ambiente de trabalho deverá ser prepara­do de acordo com as regras sanitárias, como a demarca­ção das áreas de fluxos para evitar aglomerações, distan­ciamento mínimo de um me­tro e meio entre os servidores e da higienização constante das mãos com álcool em gel e água com sabão.

Também está proibido o compartilhamento de ob­jetos de uso individual ou coletivo, cada secretaria deve se responsabilizar por higienizar o ambiente quan­do houver troca de turno de trabalho e a orientação é que sejam priorizadas as reuniões virtuais entre os departamentos.

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