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Bambi inicia período de adaptação em santuário

SANTUÁRIO DOS ELEFANTES/REPRODUÇÃO

A aliá Bambi, de 58 anos, quatro toneladas e três metros de altura, que deixou o Bosque e Zoológico Municipal Doutor Fábio de Sá Barreto na quinta­-feira, 24 de setembro, chegou ao Santuário de Elefantes do Bra­sil, localizado na Chapada dos Guimarães, no Estado do Mato Grosso, na tarde de sábado (26).

Bambi é a sétima elefanta do Santuário de Elefantes do Brasil. Guida e Maia foram os primeiros elefantes do san­tuário e chegaram em Mato Grosso em outubro de 2016. Também já viveu no local a ele­fanta Ramba, que morreu em dezembro do ano passado.

Guida morreu em junho, também no ano passado. Atu­almente, além de Maia, vivem no local Rana, Lady, Mara e agora, Bambi, a única india­na – as outras são asiáticas. A viagem de aproximadamente 35 horas começou no final da tarde de quinta-feira.

A distância entre Ribeirão Preto e a Chapada dos Guima­rães é de 1.250 quilômetros. A aliá passou pelo centro de me­dicina veterinária do santuário e está em um espaço de três hecta­res, equivalente a três campos de futebol, preparado para ela.

Depois, quando estiver adaptada, Bambi irá para um espaço bem mais amplo, com 28 hectares divididos entre riacho, lago, árvores e um es­paço com lama.

O santuário se manifestou na rede sociais, por meio de nota. “Estamos muito emocio­nados, porque, após um longo processo de trabalho, Bambi está prestes a iniciar a vida que sempre deveria ter sido sua”.

Durante a viagem, foram fei­tas cinco paradas para que a aliá se alimentasse e as condições de saúde fossem avaliadas. Se­gundo o Santuário do Elefantes do Brasil, não houve problemas durante o percurso. A equipe que a acompanhou afirmou que essa foi uma das viagens mais tranquilas em comparação com as outras elefantas transportadas ao longo dos anos.

A aliá indiana Bambi chegou ao Bosque Fábio Barreto em 23 de julho de 2014. Veio do zoo­lógico municipal da cidade de Leme (SP) por determinação da antiga Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Na época, a pas­ta considerou o local e o espaço em que ela vivia inadequados.

Antes, pertencia ao Circo Stankowich. Com quatro tone­ladas e três metros de altura, tem 58 anos, é cega do olho esquer­do e tem dificuldade de masti­gação (deslocamento de retina bilateral, catarata bilateral e lesão óssea crônica inflamatória em membro posterior direito).

O Bosque Fábio Barreto tem agora apenas uma aliá, Maison, de aproximadamente 48 anos. Asiática, ela pesa quatro tonela­das. Ela chegou ao zoo de Ribei­rão Preto em 17 de outubro de 2011, doada ao município pelo proprietário do Circo Kronner, Carlos Antônio Spíndola, o po­pular “Biriba”. Veio do Uruguai, onde trabalhou debaixo da lona até o governo, a exemplo de ou­tros países como o Brasil, proibir a apresentação de animais em espetáculos circenses.

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