Campeão da NBA pelo Golden State Warriors, Leandrinho Barbosa se despediu das quadras nesta segunda-feira aos 37 anos. Pelo menos, enquanto jogador. Na mesma publicação em que anuncia seu adeus ao basquete, ele divulgou também que vai assumir um cargo técnico na franquia na qual se consagrou na liga norte-americana na temporada 2014/2015 ao levantar o troféu Larry O’ Brien.
De acordo com o anúncio dos Warriors, Leandrinho assumirá um papel de ajuda no desenvolvimento de atletas (Player Mentor Coach, nome da função em inglês) da comissão técnica de Steve Kerr. Ao todo, o ala-armador passou duas temporadas em Oakland, quando foi campeão logo na primeira delas e, no ano seguinte, ajudou o time a cravar a melhor campanha da história da NBA de 73 vitórias e apenas nove derrotas na temporada regular.
“Eu me considero um vencedor. Saí da periferia para fazer 850 jogos na maior liga de basquete do planeta e mais de 100 jogos defendendo o meu país”, escreveu Leandrinho em suas redes sociais. “Estou pronto para um novo começo, uma nova caminhada, de novo com a bola laranja nas mãos. A transição será rápida, como sempre foi”, completou.
“Não poderia estar mais motivado, sei que estarei rodeado de profissionais brilhantes e farei tudo que estiver ao meu alcance para colaborar com o desenvolvimento de jogadores e toda a organização. Agradeço pelo convite e pela confiança no trabalho que posso desempenhar”, finalizou o brasileiro.
Em duas temporadas com o Golden State Warriors, Leandrinho teve médias de 6,7 pontos, 1,6 rebotes e 1,4 assistências em 15,4 minutos em 134 jogos regulares, além de outros 44 compromissos de playoffs. Originalmente selecionado pelo San Antonio Spurs como 28ª escolha no Draft, fez 14 temporadas na NBA e médias de 10,6 pontos, 2,0 rebotes e 2,1 assistências em 850 jogos na carreira com o Phoenix Suns, Toronto Raptors, Indiana Pacers, Boston Celtics e os Warriors.
Na temporada 2006/2007, ganhou o prêmio individual de Melhor Sexto Homem da NBA quando defendia os Suns de Steve Nash e Cia., onde também alcançou seu auge da carreira na liga com médias de 18,1 pontos e quatro assistências em 32,7 minutos por 80 jogos, 18 destes como titular. De volta ao Brasil em 2017, assinou com Franca e, posteriormente, com o Minas Clube, onde ficou até se aposentar.