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PERIGO: Alto índice UV na região

ALFREDO RISK/ARQUIVO

Céu claro, sem nuvens e muito calor. Mesmo no in­verno, a região tem passa­do por dias de temperatura elevada e alta incidência de raios ultravioleta – que é o principal fator de risco para o desenvolvimento de cân­cer de pele.

Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espa­ciais), na segunda semana do mês de setembro, a região de Ribeirão Preto terá a va­riação no índice UV entre 8 e 10 – considerados “Muito Alto” – na escala que é me­dida proporcionalmente à intensidade de radiação UV que chega até a superfície da Terra e pode causar queima­duras na pele.

“A radiação ultraviole­ta do sol – conhecida como raio UV – é a principal vilã no câncer de pele. A exposi­ção por longos períodos de tempo durante o dia sem ne­nhuma proteção é considera­da um fator de risco preocu­pante em qualquer época do ano”, afirma Diocésio Andra­de, oncologista e diretor téc­nico do InORP Oncoclínicas.

Segundo o INPE, na segunda semana do mês de setembro, a região de Ribeirão Preto terá a variação no índice UV entre 8 e 10 – considerado “Muito Alto” – na escala que é medida proporcionalmente à intensidade de radiação UV que chega até a superfície da Terra e pode causar queimaduras na pele

185 mil casos de câncer
Os últimos dados divul­gados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, para o triênio (2020 – 2022) são estimados mais de 185 mil novos casos soman­do os dois tipos: melanoma e não-melanoma.

O mais comum deles, o Não-Melanoma, é responsá­vel pelo maior número de ca­sos e é o tipo mais frequente no Brasil. Cerca de 30% deles são tumores malignos, po­rém, possui altos índices de cura quando detectados pre­cocemente. Já o Melanoma é o tipo mais grave da doença – por sua grande possibilida­de de metástase – podendo aparecer em qualquer parte do corpo e representando 3% dos tipos malignos.

Diocésio Andrade é oncologista e diretor técnico do InORP Oncoclínicas: exposição prolongada e repetida ao sol, é um risco

O oncologista destaca que a exposição prolongada e repetida ao sol, é um risco. “Além disso, ter a pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino, ou pos­suir histórico familiar, tam­bém figuram como fatores que contribuem para o apa­recimento”, acrescenta.

Para a prevenção, é essen­cial usar o protetor solar dia­riamente, idealmente fator 30. Se for a alguma área de lazer, piscina ou praia é im­portante a reaplicação a cada duas horas – especialmente em bebês acima de 6 meses e crianças e em contato com a água. Antes dos 6 meses de idade, os bebês devem ser mantidos fora do sol usando roupas, chapéus e toda prote­ção possível. Também é im­portante evitar a exposição em períodos críticos como entre 10h e 16h mesmo nesta época do ano.

“É necessário ficar aler­ta ao surgimento de algu­ma pinta nova ou mudança no aspecto de alguma pré­-existente como aumento de tamanho, variação de cor, perda da definição de bordas ou ainda quando as bordas ficam irregulares ou até mesmo quando ocorrem sangramentos. Ao primeiro sinal de mudança, é preci­so consultar logo um espe­cialista para avaliação. Se identificado na fase inicial, o câncer de pele tem exce­lentes respostas aos trata­mentos existentes e com al­tos índices de cura”, reforça Diocésio Andrade.

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