A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais doze mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico. Nesta quinta-feira, 3 de setembro, a cidade somava 596 vítimas fatais do novo coronavírus, alta de 2% em relação às 584 de quarta-feira (2). Um dos óbitos ocorreu em 22 de agosto, e os outros onze foram registrados em um período de 72 horas, entre domingo (30) e terça-feira, dia 1º.
A tendência é de alta na comparação semanal. Entre 18 e 24 de agosto, ocorreram 37 mortes na cidade, média de cinco falecimentos por dia (5,2). Nos sete dias subsequentes, entre 25 e 31 de agosto, foram confirmados mais 40 óbitos com a atualização de ontem, média diária de quase seis (5,7) – cerca de um a cada quatro horas. O aumento é de 8,1%, com três vítimas fatais a mais.
O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município ultrapassou a marca de 22,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 22.355.
O balanço da pasta traz 231 falecimentos em julho. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. São 27 a mais do que as 204 de junho, aumento de 13,2% segundo dados da secretaria, e novos casos ainda podem ser contabilizados.
No sexto mês do ano, a média de óbitos ficou acima em quase sete por dia (6,8), 138 a mais do que os 66 de maio, alta de 209,1%. Também há onze de abril, dois de março e 82 de agosto, mas 195 pessoas morreram no mês passado – média diária de seis, um a cada quatro horas.
A taxa de letalidade está em 2,66%. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,7%), do nacional (3,1%) e do mundial (3,3%). Onze das novas vítimas são do sexo masculino e uma, do feminino. Dez pacientes estavam internados em hospitais públicos e dois em instituições particulares.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, um homem de 64 anos, portador de doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica, faleceu em 22 de agosto. No último domingo (30), o coronavírus provocou a morte de um idoso de 84 anos com doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica.
Na segunda-feira (31), Ribeirão Preto registrou mais quatro óbitos. Três vítimas são homens, um de 51 anos com doença cardiovascular crônica, doença neurológica crônica, hipertensão arterial, doença renal crônica, diabetes mellitus e obesidade, outro de 53 com neoplasia e um de 79 com hipertensão arterial.
A quarta vítima do dia 31 é uma senhora de 80 anos em tratamento contra doença cardiovascular crônica, doença pulmonar crônica e obesidade. Na terça-feira, 1º de setembro, mais seis homens faleceram devido a complicações provocadas pela infecção por Sars-CoV-2, entre eles um de 62 anos com doença hematológica crônica.
As outras cinco vítimas são um homem de 65 anos com doença neurológica crônica e doença psiquiátrica crônica, outro de 80 anos com doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, um senhor de 81 com doença pulmonar crônica e diabetes mellitus, um idoso de 84 com hipertensão arterial e neoplasia e outro de 88 com hipertensão arterial.
Por sexo, são 360 homens (60,4%) e 236 mulheres (39,6%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Quinhentas e quarenta e nove tinham alguma comorbidade (92,1%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,7%) e 37 casos estão sob investigação (6,2%). Noventa e sete pessoas tinham menos de 60 anos (16,3%) e 499 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,7%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (doze, 2%), de 40 a 49 anos (25, 4%), entre 50 e 59 anos (58, ou 10%), entre 60 e 69 anos (120, ou 20%), de 70 a 79 anos (169, ou 28%), de 80 a 89 anos (158, ou 26%) e de 90 anos ou mais (51, ou 9%).