O Santuário das Sete Capelas poderá ser oficializado formalmente como ponto turístico de Ribeirão Preto. Uma projeto de lei de autoria do vereador Rodrigo Simões (PSDB) oficializando a denominação foi protocolado, nesta semana, na Câmara de vereadores e deverá ser votado na sessão desta quinta-feira (3).
Na justificativa o parlamentar argumenta a importância do local para a cidade e para os fiéis que diariamente frequentam o santuário. Caso a proposta seja aprovada caberá a prefeitura regulamentar a lei e iniciar o processo de divulgação do Santuário nas diferentes mídias como equipamento oficial dos pontos turísticos da cidade.
O Santuário das Sete Capelas foi idealizado pelos monges beneditinos e cada uma é dedicada a um padroeiro. A construção se prolongou por quase dez anos. A primeira capela, de Nossa Senhora das Graças, foi construída em 1948. A de São Judas Tadeu em 1951. As capelas de Nossa Senhora Aparecida e Santa Terezinha foram construídas em 1954. A capela de São Jorge em 1955 e, encerrando o santuário, as capelas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e da escadaria – a Capela da Penitência.
Cada capela mantém sua individualidade no que se refere ao conjunto arquitetônico, mas formam um interessante conjunto. Dispostas em semicírculo, as capelas são voltadas para o centro. É importante salientar que as capelas foram edificadas em uma escavação de pedreira, ficando assim o santuário guarnecido em todo o seu perímetro por rocha.
O Santuário das Sete Capelas faz parte do Complexo Cultural de Ribeirão Preto, formado também pela Casa da Cultura, pelo Teatro de Arena, pelo Teatro Municipal e pelo Cristo Redentor. Todos estão no Morro do São Bento.