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Ambientalista critica prefeito por evento de aves em cativeiro

Instagram - Luisa Mell - Reprodução

Vídeo em que prefeito de Ribeirão Preto participa de um concurso de canto de aves em gaiolas tem mais de quinhentas mil visualizações; postagem não revela a data em quer concurso foi realizado

A ambientalista Luisa Mell postou no começo do mês de julho no instagram dela, um vídeo em que mostra o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) participando de um concurso de canto de pássaros em cativeiro. Nem o vídeo nem no texto da ambientalista deixam claro quando e onde o evento foi realizado, mas o Tribuna apurou que teria sido em agosto do ano passado.

Luisa Mell é uma ativista e apresentadora de programas especializados em animais, sobretudo cães, tornando-se conhecida nacionalmente. Ela é presidente do Instituto Luisa Mell de defesa aos animais e também já criticou a permanência da elefanta Bambi, no Bosque Fábio Barreto, em Ribeirão.

A postagem do vídeo ( https://www.instagram.com/p/CClWHXDAPZm/?igshid=1m1ydvf1yiazc ), que já teve 529.190 visualizações mostra uma grande aglomeração de pessoas – sem máscaras -, o que revela que foi realizado antes do início da pandemia do coronavírus no mês de março, quando a prefeitura decretou estado de calamidade na cidade e determinou o distanciamento social. O mais recente evento de canto de aves em cativeiro na cidade foi realizado em janeiro.

Na postagem a ambientalista critica Nogueira por ter prestigiado o concurso e afirma que as aves nasceram para ser livres e não ficarem presas em gaiolas “Pergunto ao Sr. @duarte_nogueira como se sentiria se fosse tirado de sua casa, de sua família, privado de sua liberdade e tivesse parte de seus braços cortados (como se cortam asas desses pássaros)?

A legislação brasileira vigente proíbe a captura e a manutenção em cativeiro de pássaros da fauna silvestre, mas autoriza a criação e a comercialização de dezenas de espécies da fauna nativa nascidas em cativeiro e de espécies exóticas. Também estabelece que é crime ambiental ter em cativeiro ou depósito espécimes da fauna silvestre nativa sem a devida autorização do órgão ambiental competente.

A reportagem do Tribuna entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Prefeitura e aguarda uma nota sobre o assunto.

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