Melo e o polonês Lukasz Kubot são os cabeças de chave número 2 e estreiam contra Soares e o croata Mate Pavic, ainda em data a ser confirmada pela organização. Com as atuais formações, as duplas se enfrentaram apenas na final do Masters 1000 de Xangai, na China, do ano passado, com vitória de Melo e Kubot.
Apesar da felicidade pela volta do circuito, Soares lamentou um duelo prematuro contra o amigo. “Uma doideira essa primeira rodada, mas faz parte, acho que o mais importante para todo mundo, não só para mim, é poder ver o circuito de volta. Eu particularmente estou bem feliz de poder voltar a competir”, afirmou.
“É uma estreia super chata com os dois representantes do Brasil que gostariam de estar o mais longe possível um do outro. A expectativa é sempre boa, mas é difícil falar depois de cinco meses sem jogar uma partia. O mais importante é voltar a competir e à rotina que a gene não tinha”, acrescentou Soares.
Excepcionalmente neste ano, o Masters 1000 de Cincinnati está acontecendo em Nova York. A medida visa reduzir deslocamentos dos tenistas e criar uma bolha sanitária que minimize o risco de transmissão do novo coronavírus antes do US Open. O Grand Slam norte-americano começará no próximo dia 31.
SIMPLES – O retorno do cearense Thiago Monteiro ao circuito foi com um triunfo na noite de quinta-feira. O número 1 do Brasil e 82.º do mundo estreou no qualifying vencendo o duelo sul-americano contra o argentino Federico Coria, 104.º do ranking da ATP, por 6/3 e 6/4 e agora está a uma vitória de entrar na chave principal.
Monteiro enfrentará na próxima rodada, já nesta sexta-feira, o jovem finlandês Emil Ruusuvuori, de 21 anos e 101.º do mundo, que surpreendeu o francês Jeremy Chardy (cabeça 2 do quali e número 59 da ATP) com as parciais de 6/0 e 6/4.
Os últimos jogos oficiais de Monteiro foram no início de março durante o confronto entre Brasil e Austrália pela Copa Davis, em Adelaide. Na ocasião, ele perdeu as partidas para John Millman e Jordan Thompson.