Apesar de o número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ter aumentado 6,25% em Ribeirão Preto, em sete meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2019, houve queda no período mais severo da quarentena, entre abril e julho, segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP).
Na comparação entre os dois quadrimestres – de abril a julho –, houve queda de 41,2%, de 34 em 2019 para 20 neste ano, 14 a menos. Já em sete meses foram 51 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, contra 48 em 212 dias do exercício anterior, três a mais.
Foram dez mortes em janeiro, onze em fevereiro, dez em março, apenas três em abril, seis em maio, seis em junho e cinco em julho. Nos quatro últimos meses a quarentena imposta pelos decretos de isolamento social já estava mais severa. Em julho desde ano houve alta de 66,6% e dois óbitos a mais do que os três do mesmo período de 2019, mesmo com o isolamento social.
Nos primeiros 31 dias do ano passado foram cinco falecimentos, mas dois no segundo, sete no terceiro, oito no quarto, onze no quinto, doze no sexto e três no sétimo. Vinte e sete motociclistas morreram entre 1º de janeiro e 31 de julho, mais da metade das vítimas fatais (52,9%). Dez eram pedestres (19,6%), sete estavam de bicicleta (13,7%), seis de carro (11,8%) e a uma não foi definida (2%).
A média é de uma morte a cada quatro dias. A maioria das vítimas chegou a ser socorrida – 28 pessoas (54,9%) foram levadas para hospitais e unidades de saúde, mas não resistiram aos ferimentos – e 23 morreram no local dos acidentes (45,1%).
Quarenta e duas das vítimas eram homens (82,35%) e nove, mulheres (17,65%). A maioria tinha entre 45 e 54 anos (13) ou eram jovens com idades entre 18 e 29 anos (dez). Mais dez estavam nas faixas entre 55 e 64 anos, oito entre 35 e 44 anos e seis de 75 e a 80 anos ou mais. Duas tinham entre 30 e 34 e mais duas entre 65 e 74 anos.
As mortes ocorreram em colisões (20 casos), choques (sete), outros tipos de acidentes (onze) e atropelamentos (dez), além de três casos com informação não disponível. O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito recuou 15,2% em Ribeirão Preto no ano passado, na comparação com 2018, segundo o Infosiga-SP.
Foram 78 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado – em 2019, com média de seis mortes por mês, uma a cada cinco dias. Em 2018, foram registradas 92 mortes, 14 a menos, com média mensal de quase oito casos, perto de uma vítima fatal a cada quatro dias.
Segundo o Infosiga-SP, no ano passado, Ribeirão Preto registrou cinco mortes em janeiro, duas em fevereiro, sete em março, oito em abril, onze em maio, doze em junho, três em julho, sete em agosto, mais sete em setembro, oito em outubro, três em novembro e cinco em dezembro.
Em 2018 foram cinco no primeiro mês, oito no segundo, seis no terceiro, cinco no quarto, nove no quinto, 16 no sexto, oito no sétimo, 15 no oitavo, seis no nono, quatro no décimo, cinco no 11º e mais cinco no último. A maioria das vítimas de 2019 era de motociclistas: 40 morreram nas vias da cidade, ou 51,3% do total.
Dezoito pedestres – ou 23,07% – também faleceram no perímetro urbano de Ribeirão Preto. Catorze estavam de carro, caminhão, ônibus ou outro meio de transporte não definido (17,95%), três eram ciclistas (3,84%) e três não foram identificados (3,84%).
Sessenta e quatro eram homens – ou 82,5% – e 14, mulheres (ou 17,95%). Foram 27 colisões (34,61%), 21 atropelamentos (26,92%), 15 acidentes de outros tipos (19,24%), onze choques (14,1%) e quatro não disponíveis (5,13%).