O estado de São Paulo registrou mais 47 mortes por covid-19 em 24 horas – menos de duas a cada 60 minutos –, e o número de óbitos em decorrência da infecção por coronavírus nas 645 cidades paulistas está perto da casa de 27 mil. Nesta segunda-feira, 17 de agosto, saltou de 26.852 para 26.899, aumento de apenas 0,17% em relação aos computados até domingo (16).
O recorde de vítima fatais em apenas um dia pertence à última quinta-feira (13), de 455 falecimentos – antes pertencia a 23 de junho, de 434 mortes por Sars-CoV-2. O governo estadual também anunciou mais 3.022 novos casos de coronavírus em 24 horas. O número de pessoas infectadas pelo novo vírus passou de 700 mil, subindo de 699.643 para 702.665 nesta segunda-feira, aumento de 0,43%.
O recorde diário de novos casos também são da última quinta-feira, de 19.274. O anterior pertencia a 22 de julho, de 16.777 infecções por Sars-CoV-2. O baixo número de óbitos e casos divulgados ontem, no entanto, também pode ser reflexo da retidão de dados que ocorre sempre aos finais de semana, aos sábados, domingos e segundas-feiras.
Neste período, os laboratórios e órgãos públicos fecham – e se refletem nos dados de segunda-feira, que são sempre mais baixos do que no restante da semana. Segundo nota da assessoria da Secretaria de Estado da Saúde, a confirmação de casos e óbitos passou a seguir as novas diretrizes do Ministério da Saúde aos Estados e municípios, que prevê agora confirmação clínica, por isso os recordes de pessoas infectadas e mortes.
O Estado de São Paulo projeta, até o final de agosto, entre 835 mil e 970 mil casos da doença. Em relação aos óbitos, a projeção do Centro de Contingência Contra a Covid-19 estima entre 30 mil e 36 mil mortes no total até o final do mês.
O secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, anunciou nesta segunda-feira (17) que o estado de São Paulo registrou queda de 1% no número de óbitos por coronavírus entre 9 e 15 de agosto em comparação com a semana anterior, de 2 a 8 de agosto.
Foram registrados 16 óbitos a menos. Na semana passada houve 1.764 mortes e, na semana anterior, 1.780 óbitos. A Região Metropolitana de São Paulo, sem a capital, teve uma queda de 4% no número de óbitos. A redução ocorre também no interior e na Baixada Santista, com queda de 5%.
Entre os pacientes diagnosticados com a doença, 502.107 pessoas estão recuperadas (71,4% do total de 702.665). O número contabiliza 81.573 que estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (16,2%). Os demais 420.534 tiveram diagnóstico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (83,8%).
A taxa de letalidade caiu para 3,8%. É o patamar mais baixo desde o início da pandemia – no começo de maio, chegou a 8,6%. Das 645 cidades paulistas, 643 têm pelo menos uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (99,7%). Destas, 506 registraram um ou mais óbitos (78,4%).
O número de pacientes internados é de 11.257, sendo 6.457 em enfermaria (57,4%) e 4.800 em unidades de terapia intensiva (42,6%). As taxas de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são de 55,5% na Grande São Paulo (igual a de domingo) e 57,4% no estado (a mesma de anteontem).
Entre as vítimas fatais estão 15.531 homens (57,7%) e 11.368 mulheres (42,3%). Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,6% das mortes. Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (6.749), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (6.311) e 80 e 89 anos (5.450).
Entre as demais faixas estão os menores de 10 anos (37), 10 a 19 anos (48), 20 a 29 anos (219), 30 a 39 anos (808), 40 a 49 anos (1.809), 50 a 59 anos (3.663) e maiores de 90 anos (1.805). Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 327.005 homens (46,5%) e 369.514 mulheres (52,6%). Não consta informação de sexo para 6.146 casos (0,9%).
A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (167.862), seguida pela faixa de 40 a 49 (148.802). As demais faixas são: menores de 10 anos (15.591), 10 a 19 (30.278), 20 a 29 (115.365), 50 a 59 (106.686), 60 a 69 (64.316), 70 a 79 (32.933), 80 a 89 (16.127) e maiores de 90 (4.303). Não consta faixa etária para outros 402 casos.