O estado de São Paulo registrou mais 455 mortes por covid-19 em 24 horas – cerca de uma a cada três minutos –, bateu o recorde diário de óbitos e o número de vítimas fatais em decorrência da infecção por Sars-CoV-2 nas 645 cidades paulistas passou de 26 mil, saltando para 26.324 nesta quinta-feira, 13 de agosto.
As 455 mortes representam um aumento de 1,76% em relação aos 25.869 falecimentos computados até quarta-feira (12). O recorde anterior de óbitos em apenas um dia pertencia a 23 de junho, de 434 vítimas fatais do Sars-CoV-2. O governo estadual também anunciou mais 19.274 novos casos de coronavírus em 24 horas.
O número de pessoas infectadas pelo novo vírus passou de 674 mil, saltando de 655.181 para 674.455 nesta quinta-feira, aumento de 2,94%. Os 19.274 casos de ontem também representam novo recorde diário. O anterior pertencia a 22 de julho, de 16.777 infecções por Sars-CoV-2.
Segundo nota da assessoria da Secretaria de Estado da Saúde, a confirmação de casos e óbitos passa a seguir as novas diretrizes do Ministério da Saúde aos Estados e municípios, que prevê agora confirmação clínica. Com isso, o balanço desta quinta-feira inclui 221 mortes que ocorreram no decorrer da pandemia e foram confirmados por obedecer a estes novos critérios.
“Assim, o total de óbitos registrados desde ontem chegou a 455, incluindo os outros 234 óbitos confirmados laboratorialmente, conforme critério utilizado até então”, diz o comunicado. A mudança do Guia de Vigilância prevê que agora os casos e mortes poderão ser também confirmados por critério clínico-imagem, ou seja, confirmações baseadas em exames de imagem que apontam alterações típicas da covid-19 no organismo.
Antes, os dados contabilizavam apenas diagnósticos laboratoriais. Entre os pacientes diagnosticados com a doença, 457.658 pessoas estão recuperadas (67,8% do total de 674.455). O número contabiliza 79.442 que estiveram internados, foram curados e receberam alta hospitalar (17,3%). Os demais 378.216 tiveram diagnóstico positivo da doença, mas não precisaram de internação por apresentar quadros leves (82,7%).
A taxa de letalidade segue em 3,9%. É o patamar mais baixo desde o início da pandemia – no começo de maio, chegou a 8,6%. Das 645 cidades paulistas, 643 têm pelo menos uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (99,7%). Destas, 500 registraram um ou mais óbitos (77,5%).
O número de pacientes internados é de 12.735, sendo 7.258 em enfermaria (57%) e 5.477 em unidades de terapia intensiva (43%). As taxas de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são de 56,8% na Grande São Paulo (estava em 57,1% no dia anterior) e 58% no estado (estava em 58,3% anteontem).
Entre as vítimas fatais estão 15.181 homens (57,7%) e 11.143 mulheres (42,3%). Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,4% das mortes. Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (6.616), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (6.156) e 80 e 89 anos (5.314).
Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (37), 10 a 19 anos (48), 20 a 29 anos (214), 30 a 39 anos (800), 40 a 49 anos (1.771), 50 a 59 anos (3.596) e maiores de 90 anos (1.772). Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 314.032 homens (46,6%) e 354.257 mulheres (52,5%). Não consta informação de sexo para 6.166 casos (0,9%).
A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (161.374), seguida pela faixa de 40 a 49 (143.191). As demais faixas são: menores de 10 anos (14.742), 10 a 19 (28.611), 20 a 29 (110.182), 50 a 59 (102.588), 60 a 69 (61.825), 70 a 79 (31.776), 80 a 89 (15.617) e maiores de 90 (4.161). Não consta faixa etária para outros 388 casos.