A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais onze mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira, 6 de agosto. A cidade já soma 427 vítimas fatais do novo coronavírus. Dez dos óbitos ocorreram em 72 horas, entre domingo (2) e quarta-feira (5) – na segunda-feira (3) não houve mais vítimas fatais. A outra faleceu em 18 de julho.
O dia com mais mortes confirmadas foi a última terça-feira, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas, que antes pertencia a 7 de julho, com doze vítimas fatais, foi superado por 24 de julho, com 13, também no dia 4. Na última segunda-feira (3) e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada. O município já tem mais de 15,4 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 15.432.
O balanço da pasta traz 148 falecimentos em julho. Porém, até 31 de julho já ocorreram 223 mortes por covid-19 – mais de sete por dia, cerca de uma a cada três horas e 25 minutos –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
São 22 a mais do que as 201 de junho, aumento de 10,9% segundo dados da secretaria, e novos casos ainda podem ser contabilizados. No sexto mês do ano, a média de óbitos ficou em quase sete por dia (6,7), 136 a mais do que os 65 de maio, alta de 209,2%. Também há onze de abril e dois de março. Ribeirão Preto vem anunciando mortes diariamente desde 29 de maio – são 70 dias seguidos. O último boletim sem vítimas fatais é de 28 de maio.
A taxa de letalidade está em 2,76%. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,9%) e abaixo do estadual (4,1%), do nacional (3,4%) e do mundial (3,7%). Cinco das novas vítimas são do sexo masculino e seis, do feminino. Sete pacientes estavam internados em hospitais públicos, três em instituições particulares e um faleceu em casa.
Entre 22 e 28 de julho, ocorreram 54 mortes na cidade, média de seis quase oito falecimentos por dia (7,7). Nos sete dias subsequentes, entre 29 de julho e 4 de agosto, foram confirmados mais 51 óbitos com a atualização de ontem, média diária de sete – um a cada três horas e 25 minutos. A queda chega a 5,5% com três falecimentos a menos.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, uma idosa de 82 anos morreu em 18 de julho, mas a confirmação de que o óbito ocorreu por causa da covid-19 veio nesta semana. Ela era portadora de doença cardiovascular crônica, doença neurológica crônica e hipotireoidismo.
No domingo, 2 de agosto, mais duas pessoas morreram em Ribeirão Preto em decorrência de complicações causadas pela covid-19. As vítimas são uma senhora de 75 anos com doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus e um idoso de 84 anos, portador de doença cardiovascular crônica, doença pulmonar crônica e doença renal crônica.
Na terça-feira, dia 4, mais cinco mortes por covid-19 ocorreram em Ribeirão Preto, entre elas a de um homem de 52 anos – a Secretaria Municipal da Saúde investiga se ele tinha alguma doença preexistente – e outro de 55, portador de doença cardiovascular crônica, doença neurológica crônica e doença hepática crônica.
Ainda na terça-feira, morreram um senhor de 62 anos que tinha doença cardiovascular crônica, uma mulher de 67 anos que fazia tratamento de diabetes mellitus e hipertensão arterial e uma senhora de 69 anos, portadora de asma, doença renal crônica e hipertensão arterial. Na quarta-feira, 5 de agosto, mais três morreram na cidade.
Essas três vítimas do coronavírus são uma senhora de 62 anos que tinha doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, um homem de 74 anos com doença cardiovascilar crônica e hipertensão arterial e uma idosa de 91, portadora de doença cardiovascular crônica, doença neurológica crônica e doença pulmonar crônica.
Por sexo, são 247 homens (57,8%) e 180 mulheres (42,2%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Trezentos e noventa tinham alguma comorbidade (91,3%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (2,1%) e 28 casos estão sob investigação (6,6%). Setenta e uma pessoas tinham menos de 60 anos (16,6%) e 356 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,4%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três, 1%), de 30 e 39 anos (oito, 2%), de 40 a 49 anos (21, 5%), entre 50 e 59 anos (40, ou 9%), entre 60 e 69 anos (83, ou 19%), de 70 a 79 anos (122, ou 29%), de 80 a 89 anos (114, ou 27%) e de 90 anos ou mais (36, ou 8%).