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Ser ou não ser, a dúvida hamletiana de Lincoln
O presidente da Câmara, Lincoln Fernandes, pode aceitar o “con­vite-intimação” do PDT. Ainda na última semana, ele foi chamado a São Paulo para analisar as possibilidades de sua candidatura ao Palácio Rio Branco. No início, estava resistente a esta opção, mas, no entanto, as últimas pesquisas daqueles que se encon­travam nos chamados “píncaros da glória” mostram queda e o “ibope” do pedetista cresceu. Ele pode rever esta alternativa.

Perdendo espaço
O difícil é que, enquanto ele fica nesta dúvida hamletiana do ser ou não ser, outros estão ocupando espaço em seus núcle­os de eleitores. Fernandes precisa se resolver logo e lançar seu nome, mesmo que seja naquela de “pré-candidato”, para não ferir as leis eleitorais. Tem gente com canhões apontados para tantos quantos queiram se arriscar na eleição para pre­feito, na qual “quem está fora não entra e quem está dentro não quer sair”. Repetimos: Lincoln Fernandes é opção de mui­tos que querem apostar em “cavalo vencedor”, como ele está sendo analisado por empresários e desiludidos da política. Façam seus jogos, senhores, a roleta vai rodar.

Escada para os bombeiros
Voltamos a insistir para cobrar a promessa feita pelo prefei­to Duarte Nogueira (PSDB) quando ocorreram incêndios em apartamentos logo no início de sua gestão. Ele afirmou que iria comprar uma escada do tipo Magyrus (reformada ou nova) para atender aos edifícios mais altos. A atual, adquirida nos anos 1970, está ultrapassada e não atende nem ao sexto an­dar dos edifícios. Com a explosão imobiliária, foi autorizada a construção de prédios com mais de 25 andares e, para com­plicar, com jardins imensos. Tais jardins impedem a aproxi­mação das viaturas enormes, reduzindo a extensão da escada tanto para apagar ao incêndio, quanto para salvar as vítimas.

Sem estrutura
Os nossos prédios não possuem heliportos (salvo alguns mais requintados) e muito menos outras salvaguardas para impedir as chamas de se expandirem. Somente a exigência das cha­madas “portas corta-fogo” foi feita quando da solicitação das diretrizes dos edifícios altos concedidas pelo departamento competente da prefeitura. Há muito mais que se fazer, e a ad­ministração não pode deixar que as empresas apenas tenham como objetivo o lucro, sem a contrapartida da segurança. Por outro lado, a promessa não foi cumprida e não se falou mais nisso. Se houver um incêndio a partir do 10º andar de qual­quer edifício, teremos problemas sérios, mas que podem ser evitados agora. Acorda, Ribeirão.

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