Com a vontade de formar uma banda com um som vibrante e enérgico, Marcel Rivoiro (vocal e guitarra), Tiago Adorno (guitarra e vocal), Rodrigo Prisco (baixo) e Rafael Adorno (bateria e vocal) lançaram em 2016 a Smash. No princípio a ideia era fazer um tributo ao The Offspring, banda de punk rock norte-americana criada na década de 80, mas depois partiram para suas próprias composições. O Tribuna bateu um papo com Marcel que contou a história e os planos da banda.
Marcel revela que um dos objetivos era deixar um pouco a bateria. Ele é bateristas de duas bandas tradicionais da cidade Microbius e os Virgens. “Nós todos somos grandes fãs da banda The Offspring e surgiu a vontade de fazer um tributo onde eu, que sempre toquei bateria, fosse pra frente assumir os vocais e uma das guitarras”, lembra Marcel. “Depois começamos a inserir no setlist outras bandas de punk rock e rock clássico”. A banda tocou em agitados pubs na noite paulista e abriu shows de bandas consolidadas como Raimundos, Velhas Virgens, Terra Celta e outras.
Smash, o nome, é uma referência a um dos álbuns mais aclamados da The Offspring. “Gostamos muito da sonoridade que a palavra tem e principalmente do significado tipo uma massa sonora esmagadora (risos)”, acrescenta.
Potencial autoral
O que a princípio seria somente um tributo ou uma banda cover pra fazer um som que eles tinham vontade acabou se tornando uma banda com forte potencial autoral. “O fato de nos conhecermos ha muito tempo ajudou muito no entrosamento”, explica o vocalista.
A produção autoral começou logo no início da banda quando o baixista Prisco apresentou algumas linhas de baixo para Marcel. “Começamos a montar as músicas inteiras, depois compusemos as letras, que sempre tem uma mensagem positiva de superação e de correr atrás dos seus objetivos”.
Marcel revela que na pandemia a banda está em plena produção. “Hoje já estamos trabalhando nas músicas com a banda inteira, então, com quatro cabeças pensando o resultado sai ainda melhor. Temos mais cinco composições para serem lançadas e estávamos prestes a começar as gravações em estúdio quando começou a pandemia. Então para não perder tempo resolvemos lançar no formato collab, quarentine sessions (gravações e apresentações feitas remotamente entre os músicos ou com convidados)”.
A banda apresentou algumas músicas, próprias e covers, nas redes sociais. A reação foi positiva. “A galera recebeu nossas duas primeiras músicas da melhor maneira possível e conseguimos atingir um número legal de pessoas, também por fazer parte do coletivo Live in Casa Ribeirão, onde rola esse apoio mútuo ao trabalho autoral. Vários canais também nos ajudaram muito como o Rockblues Ribeirao que sempre divulga todos os lançamentos e eventos relacionados ao rocknroll”, agradeceu.
Para o futuro, a Smash tem planos de gravar todas as suas composições e lançar nas plataformas de streaming. Também pretende focar nos festivais de música autoral, concursos de bandas. “Tudo o que for relacionado a esse universo que tenho a impressão que estará precisando muito de bandas novas depois que passar toda essa loucura”, finaliza.
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