Tribuna Ribeirão
Política

Multa por queimada pode aumentar 100%

JF PIMENTA/ARQUIVO

A multa para quem pro­vocar queimada em Ribeirão Preto pode dobrar de valor du­rante o período de pandemia de coronavírus. Projeto de lei de Alessandro Maraca (MDB) foi aprovado pela Câmara de Vereadores e depende agora da sanção do prefeito Duarte No­gueira Júnior (PSDB) para ter validade – o tucano pode vetar a proposta.

Segundo o Código Muni­cipal de Meio Ambiente, atual­mente, o infrator pode ser pe­nalizado com uma multa de até 100 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps). Cada unidade vale R$ 27,61 neste ano, e a autuação seria de dea té R$ 2.761. O próprio código estabe­lece que em caso de reincidên­cia o valor deveria dobrar.

O projeto aprovado prevê que o valor da multa aumente 100% e passe para R$ 5.522 quando da primeira infração, e que suba no mesmo percentual em caso de outra reincidência. A propositura, caso sanciona­da, terá a validade durante a pandemia do coronavírus.

De acordo com o proje­to, a multa será aplicada em quem for flagrado iniciando fogo na área urbana e rural. As queimadas de natureza agrícola, com o intuito de limpar terrenos ou de pesso­as que colocam fogo em resí­duos, já são proibidas em Ri­beirão Preto e estão sujeitas a multas estabelecidas pelo Código do Meio Ambiente.

Apesar de o código já proi­bir as queimadas, no mês de junho os vereadores também aprovaram projeto de autoria de Igor Oliveira (MDB) que proíbe a prática na cidade. De acordo com o parlamentar, a ideia é justamente levar fisca­lização para os lotes urbanos, corroborando com o que dis­põe o artigo número 195 do Código de Meio Ambiente.

Ele destaca que “é responsa­bilidade da prefeitura atuar na implantação, na implementação e na fiscalização das ações de prevenção e combate à poluição do ar no município”. O 9º Gru­pamento do Corpo de Bombei­ros registrou, em cinco meses deste ano – de 1º de janeiro a 31 de maio –, 188 incêndios em lotes urbanos na cidade de Ri­beirão Preto, uma média de 37,5 por mês, mais de um por dia.

Essas queimadas são cau­sadas pelos cidadãos em locais simples como praças, terrenos ou mesmo na porta ou no ter­reno de casa, geralmente para eliminar o acúmulo de massa verde (galhada) que não está sendo recolhida.

Historicamente, o período entre junho e setembro costu­ma ser de estiagem. A umida­de do ar chega a ficar abaixo dos 12%. Em 2019, com esse índice, Ribeirão Preto teve a pior medição das 60 unidades espalhadas em todo o Estado.

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