A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais dez mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 22 de julho. A cidade já soma 304 vítimas fatais do novo coronavírus. Os óbitos ocorreram em um período de cinco dias, entre sexta-feira (17) e terça-feira (21).
O dia com mais mortes confirmadas foi 14 de julho, quando a pasta anunciou 17 falecimentos. Porém, o recorde de mortes em 24 horas pertence a 7 de julho, com onze vítimas fatais. O município ainda tem mais de 11,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 11.378.
O balanço da pasta traz 44 falecimentos em julho. Em 22 dias deste mês já ocorreram 135 mortes por covid-19 – seis por dia, uma a cada quatro horas –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 184 óbitos por causa da doença, seis por dia, um a cada quatro horas, 120 a mais do que os 64 de maio. Também há dez de abril e dois de março. A taxa de letalidade está em 2,67%.
Continua no mesmo patamar do índice regional (2,9%) e abaixo do estadual (4,7%), do nacional (3,7%) e do mundial (4,1%). Entre as novas vítimas, são sete do sexo masculino e três do feminino. Oito pacientes estavam internados em hospitais públicos e outros dois em instituições particulares.
Entre 6 e 12 de julho, ocorreram 46 mortes na cidade, média de seis falecimentos por dia. Na semana seguinte, entre 13 e 19 de julho, foram confirmados mais 43 óbitos, três a menos do que no período anterior, queda de 6,5%, média diária de seis – um a cada quatro horas.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, uma senhora de 70 anos morreu na sexta-feira (17). Ela era portadora de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e doença pulmonar crônica. No sábado (18) ocorreram mais dois óbitos, de um idoso de 85 anos com diabetes mellitus e hipertensão arterial e de uma mulher de 54 com doença neurológica crônica.
Notificações enviadas à secretaria apontam duas mortes na segunda-feira (20). O óbito de uma senhora de 61 anos está sendo investigado pela pasta, que apura se ela era portadora de doença preexistente. No mesmo dia, um idoso de 85 morreu. Ele tinha doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica. Na terça-feira (21), mais cinco falecimentos.
Morreram em decorrência da covid-19 dois idosos de 78 anos, com doença cardiovascular crônica, hipotireoidismo e obesidade, e doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, um senhor de 70 anos com diabetes mellitus e hipertensão arterial, um homem de 49 com diabetes mellitus e hipertensão arterial e outro de 64 anos com doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.
Por sexo, são 171 homens (56,2%) e 133 mulheres (43,8%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Duzentas e oitenta e três tinham alguma comorbidade (93,1%).
Um senhor de 76 anos não tinha doença preexistente (0,33%), um homem de 41 anos também não tinha comorbidades (0,33%) e 19 casos estão sob investigação (6,24%). Quarenta e nove pessoas tinham menos de 60 anos (161%) e 255 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,9%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três mortes, 1%), de 30 e 39 anos (seis, 2%), de 40 a 49 anos (18 óbitos, 6%), entre 50 e 59 anos (23, ou 7,5%), entre 60 e 69 anos (60, ou 19,5%), de 70 a 79 anos (90, ou 29,5%), de 80 a 89 anos (78, ou 25,5%) e de 90 anos ou mais (26, ou 9%.