A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais dez mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 21 de julho. A cidade já soma 294 vítimas fatais do novo coronavírus. Os óbitos ocorreram em um período de 72 horas, entre sábado (18) e segunda-feira (20).
O dia com mais mortes confirmadas foi 14 de julho, quando a pasta anunciou 17 falecimentos. Porém, o recorde de mortes em 24 horas pertence a 7 de julho, com onze vítimas fatais. O município ainda tem mais de onze mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 11.005.
O balanço da pasta traz 36 falecimentos em julho. Porém, em 21 dias deste mês já ocorreram 125 mortes por covid-19 – quase seis por dia (5,9), uma a cada quatro horas –, apesar de o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabilizar a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
Em junho, segundo dados da secretaria, ocorreram 182 óbitos por causa da doença, seis por dia, um a cada quatro horas, 118 a mais do que os 64 de maio. Também há dez de abril e dois de março. A taxa de letalidade registrou leve queda, de 2,7% para 2,67%.
Continua no mesmo patamar do índice regional (2,95%) e abaixo do estadual (4,7%), do nacional (3,8%) e do mundial (4,2%). Entre as novas vítimas, são sete do sexo masculino e três do feminino. Cinco pacientes estavam internados em hospitais públicos e outros cinco em instituições particulares.
Entre 6 e 12 de julho, ocorreram 46 mortes na cidade, média de seis falecimentos por dia. Na semana seguinte, entre 13 e 19 de julho, foram confirmados mais 40 óbitos, seis a menos mais do que no período anterior, queda de 13%, média diária superior a cinco (5,7) – quase um a cada quatro horas.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, dois óbitos ocorreram no sábado, de um homem de 65 anos – a pasta investiga se a vítima era portadora de alguma comorbidade – e de um idoso de 87 com doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e doença pulmonar crônica. No domingo (19), a cidade registrou mais cinco mortes.
As vítimas são um homem de 43 anos com obesidade, um senhor de 62 anos portador de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, um idoso de 69 anos portador de doença cardiovascular crônica, outro senhor de 75 anos com doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica e uma idosa de 84 com doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.
Na segunda-feira, 20 de julho, mais três pessoas morreram em decorrência da infecção por coronavírus. As vítimas são um homem de 72 anos – a secretaria investiga se ele era portador de doença preexistente –, uma senhora de 78 anos portadora de hipertensão arterial e uma idosa de 87 com hipertensão arterial.
Por sexo, são 164 homens (55,8%) e 130 mulheres (44,2%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Duzentas e setenta e quatro tinham alguma comorbidade (93,2%).
Um senhor de 76 anos não tinha doença preexistente (0,35%), um homem de 41 anos também não tinha comorbidades (0,35%) e 18 casos estão sob investigação (6,1%). Quarenta e sete pessoas tinham menos de 60 anos (16%) e 247 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (84%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (três mortes, 1%), de 30 e 39 anos (seis, 2%), de 40 a 49 anos (17 óbitos, 6%), entre 50 e 59 anos (22, ou 7%), entre 60 e 69 anos (58, ou 20%), de 70 a 79 anos (86, ou 29%), de 80 a 89 anos (76, ou 26%) e de 90 anos ou mais (26, ou 9%).